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sexta-feira, julho 28, 2006

O tipo vai a banhos

 pelO Tipo 

Depois de um ano intenso, finalmente o descanso! Até daqui a 2 semanas, fiquem bem!

quinta-feira, julho 27, 2006

Zonz de Lisboa

 pelO Puto 



Aqui o transmontano deslocou-se à capital para ver alguns dos nomes que, dizem os especialistas (?) há já algum tempo, revitalizaram o rock. Qualquer dia escrevo um post sobre isto, apesar do Spaceboy já ter abordado muito bem este tema num artigo do "hiddentrack", discordâncias à parte.
Como não gosto muito de concertos pop/rock de dia e porque outros motivos me prenderam, não vi nem a Isobel Campbell nem o Howe Gelb. Da ex-B&S não ouvi elogios, mas do que me transmitiu um amigo que encontrei pouco depois de entrar, o sr. Gelb (que posteriormente vi a passear pelo recinto) ofereceu uma bela prestação, acompanhado por um coro gospel.
Os She Wants Revenge, ódio de estimação de muita gente, entraram em palco já ao anoitecer. Mas, em vez de me divertir com o jogo do esta-parece-Joy-Division-aquela-parece-Depeche-Mode-aqueloutra-lembra-os-Bauhaus, deixei-me contagiar pela energia dos californianos e pelas composições negras do seu álbum de estreia. Não deixo de reparar no contraste entre a sonoridade maquinal e a forma sedutora como Justin Warfield dança, num estilo algures entre Dave Gahan e Jarvis Cocker. No entanto, a ponte é feita com as letras sobre vingança, traição, desamores, jogos de sedução, mentiras, e pequenas histórias descritas em tom épico, algures entre a frieza e a sensualidade (até me admirei comigo, pois sabia aquelas letras quase todas). Fiquei rendido com uma prestação bem conseguida, bem como toda a gente que me rodeava.
Dos Dirty Pretty Things recordo que não se conseguem descolar do rótulo Libertines, já de si medíocres e sobrevalorizados. Chamem-me preconceituoso, mas o apelo desta banda foi quase nulo.
Os senhores da noite entraram já depois da meia noite. Com grande tempo de espera e grande aparato sonoro e luminoso em palco (aquelas colunas de luz colorida resultaram muito bem, em complemento ao som potente dos nova-iorquinos), entraram a disparar “Juicebox”, o que levou toda a gente ao rubro. Aliás, a intensidade foi uma constante neste concerto, com um alinhamento típico de primeira actuação: aposta no primeiro álbum, que ainda não conseguiram superar, no último, com a memória fresca e uma mão cheia de excelentes temas, e alguma incursão nos melhores momentos do segundo disco (os 3 singles), o seu calcanhar de Aquiles. Toda a gente se rendeu e os corpos dançavam e saltavam ao som de “You Only Live Once”, “Hard To Explain”, “Reptilia” e muitos outros clássicos modernos. Julian Casablancas revelou-se comunicativo e próximo. Elogiou o público, aproximou-se dele (parece que isto não é habitual), encantou-se com o cenário à beira-rio e até fez referência aos “psychological hot dogs”, presença assídua nos festivais de verão. Pareceu-me sincero. E também sou sincero quando digo que nos arrebataram. Fizeram jus ao nome. Literalmente.
Depois disto, e apesar do cansaço, o corpo pedia mais e a noite só poderia acabar no Incógnito. No dia seguinte acordei todo partido.

quinta-feira, julho 20, 2006

Overweight, overdose

 pelO Puto 

Falei deles no ano passado, a propósito da presença em Paredes de Coura. Hoje estarão pela 4ª vez em Portugal. Fora do tempo? Será que agora vêm cá todos os anos? Isso é bom ou mau? Inclino-me mais para a segunda hipótese. Como nunca os tinha visto, e agora parafraseio o meu amigo Tipo, o concerto do ano passado foi o fechar de um ciclo.

Comunidade insuspeita II

 pelO Puto 



Que têm em comum os temas de abertura de cada um destes discos recentes, para além do facto de terem sido singles e de serem temas de abertura?
R: Os primeiros segundos de "You Only Live Once" e "Gold Lion" são muito parecidos às introduções de, respectivamente, "I Want To Break Free" e "We Will Rock You", conhecidos temas dos Queen.

Tapes ‘n Tapes – The Loon (2006)

 pelO Puto 



Quando os Pavement anunciaram o fim da sua carreira num concerto na Brixton Academy, em 1999, os fãs ficaram incrédulos. Acumularam admiradores ao longo de 10 anos de carreira e, no período aúreo da sua popularidade, deixam orfãos quem muito apreciava aquela mistura de indie rock, folk, country e apelo pop. Mas, como banda influente que foram, e felizmente para os tais órfãos, grupo no qual me incluo, deixaram descendência. Claro que não me refiro aos projectos dos ex-membros.
Um quarteto da insuspeita Minneapolis (tal como Stockton) absorveu bem esses ensinamentos do lo fi e transportou-os para o século XXI. Resultado: um disco com andamentos vários, dissonâncias equilibradas, melodias irresistíveis, devaneios, explosões, contrastes, angularidade, energia, doses de género q. b.. interpretação virtuosa e um estilo que os destaca. Quase que jurava que se ouvia a voz de Stephen Malkmus em alguma faixas. Apesar de se revelarem outras influências mais ou menos míticas (Sonic Youth, Violent Femmes, Pixies), as semelhanças com os Pavement poderiam dar azo a depreciação. Porém, o universo instituido pelos californianos é tão vasto que a margem de manobra é larga e a possibilidade de encontrar aqui um sucedâneo é reduzida. Digamos que se trata de uma enxertia e não de uma clonagem. Isso é bem evidente no virtuosismo da guitarra, no destaque aos teclados e na ginástica da bateria (bem, ser melhor baterista que Steve West não é difícil).
Um excelente álbum de estreia, positivo, com linguagem elaborada mas acessível.
Sítio oficial dos Tapes 'n Tapes
Tapes 'n Tapes no MySpace
Amostras: Just Drums | Insistor | 10 Gallon Ascots

segunda-feira, julho 10, 2006

Monozigóticos III

 pelO Puto 



Digam lá se a Nina Persson (vocalista dos Cardigans) não parece irmã do Tiga.

Josh Rouse Garage Session

 pelO Puto 



Este apontamento vem com 2 semanas de atraso, mas não poderia deixar passar ao lado esta passagem do cantor norte-americano por Portugal. Não foi a primeira nem a segunda, mas ainda não tinha tido oportunidade de o ver ao vivo, apesar desta actuação estar estranhamente enquadrada na final concurso TMN Garage Sessions.
Acompanhado apenas pela sua guitarra acústica e ocasionalmente por um quarteto de cordas, desfilou mormemte por entre os últimos 3 álbuns, com especial ênfase ao “1972” (oh yeah!). Josh não vacilou, não falhou e foi comunicativo, cativante e bem disposto. O público presente na Aula Magna respondeu com entusiasmo e devoção que, diga-se de passagem, é bem merecida. Eu próprio não conseguia disfarçar o meu sorriso, esboçado durante e depois da actuação. Ele simplesmente não sabe escrever más canções. Este concerto constituiu mais uma prova que uma boa canção é aquela que se consegue aguentar quando tocada apenas com uma guitarra.

quinta-feira, julho 06, 2006

ESTA SEMANA A ACARICIAR OS OUVIDOS... do Tipo

 pelO Tipo 

- TV on the Radio: Return to Cookie Mountain
- Wise in Time: Ballad of Den the Men
- DJ Kicks: Four Tet
- The Coup: Pick a Bigger Weapon