Nick Cave & The Bad Seeds - Abattoir Blues / The Lyre Of Orpheus (2004)
pelO Puto
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Finalmente! Nick Cave e os seus companheiros The Bad Seeds estão de volta, no verdadeiro sentido da expressão. Já não se ouvia um disco, ou melhor, discos tão bons desde "Murder Ballads" (1996). Após as aventuras com sons mais intimistas (e mais aborrecidos) de "The Boatman's Call" (1997) a "No More Shall We Part" (2001), e esquecendo essa mancha chamada "Nocturama" (2003), Nick Cave e Cia. oferecem-nos não um, mas dois álbuns que são um deleite.
O facto de serem dois tem duas explicações possíveis: 1ª porque não cabiam nos 80 minutos de um CD; 2ª a diferença de sonoridades base e de temática. "Abattoir Blues" é a metade mais sónica e expressiva, mesmo nível das letras, à semelhança de "Tender Prey" (1998) ou "Henry's Dream" (1992) (Jim Sclavunos é quem toca bateria, conferindo-lhe maior intensidade), enquanto "The Lyre Of Orpheus" explora o lado mais melancólico e espiritual (o tom jazzy da bateria de Thomas Wydler ajuda à diferença), continuando na linha de "The Good Son" (1990) ou mesmo de "Murder Ballads" (1996).
A principal inovação é a utilização frequente de coros gospel, o que funciona como um equilibrante à voz soturna do australiano. É "ouro sobre azul".
Neste disco 2 em 1 só há a lamentar a ausência de Blixa Bargeld, o que talvez explique a maior limpeza na textura do álbum.
É caso para dizer: Avolta, Nick, que estás aperdoado!
http://www.nick-cave.com/
http://www.nickcaveandthebadseeds.com/
Finalmente! Nick Cave e os seus companheiros The Bad Seeds estão de volta, no verdadeiro sentido da expressão. Já não se ouvia um disco, ou melhor, discos tão bons desde "Murder Ballads" (1996). Após as aventuras com sons mais intimistas (e mais aborrecidos) de "The Boatman's Call" (1997) a "No More Shall We Part" (2001), e esquecendo essa mancha chamada "Nocturama" (2003), Nick Cave e Cia. oferecem-nos não um, mas dois álbuns que são um deleite.
O facto de serem dois tem duas explicações possíveis: 1ª porque não cabiam nos 80 minutos de um CD; 2ª a diferença de sonoridades base e de temática. "Abattoir Blues" é a metade mais sónica e expressiva, mesmo nível das letras, à semelhança de "Tender Prey" (1998) ou "Henry's Dream" (1992) (Jim Sclavunos é quem toca bateria, conferindo-lhe maior intensidade), enquanto "The Lyre Of Orpheus" explora o lado mais melancólico e espiritual (o tom jazzy da bateria de Thomas Wydler ajuda à diferença), continuando na linha de "The Good Son" (1990) ou mesmo de "Murder Ballads" (1996).
A principal inovação é a utilização frequente de coros gospel, o que funciona como um equilibrante à voz soturna do australiano. É "ouro sobre azul".
Neste disco 2 em 1 só há a lamentar a ausência de Blixa Bargeld, o que talvez explique a maior limpeza na textura do álbum.
É caso para dizer: Avolta, Nick, que estás aperdoado!
http://www.nick-cave.com/
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