Puressence - Puressence (1996)
pelO Puto
Recordo este disco não pela sua originalidade, nem pela sua popularidade ou influência, mas pelas canções que ficam na memória. Esta banda de Manchester editou o seu álbum de estreia em inícios de 1996, e apesar de não ter caído nas boas graças da imprensa, esse registo merece, da minha parte, uma referência.
Sem dúvida que o que chama mais a atenção nestes Mancunians é a voz de James Mudriczki, num registo em falsetto entre o suspiro e o bradar aos céus. E acreditem, é muito diferente da sua voz natural, que tive oportunidade de ouvir pessoalmente quando falei com ele no final do concerto dos Tindersticks no Coliseu do Porto, em Novembro de 1997, para os quais fizeram a 1ª parte.
O tom melancólico e negro das palavras cantadas por James Mudriczki, a guitarra abrasiva de Neil McDonald e a secção rítmica a cargo Kevin Mathews e Tony Szuminski, devem bastante aos anos 80, mais concretamente a bandas como os The Cure, The Smiths, The Chameleons, Joy Division ou até os U2, mas o som ora agressivo ora apaziguador que emana deste registo marcou esse ano de 1996. Na altura dei a ouvi-lo a várias pessoas, que passaram a palavra, e um pequeno culto formou-se. Os temas eram cantadas secretamente em conjunto, pois a beleza destas composições pertencia-nos.
Nunca é tarde para descobrir um disco (quase) esquecido, que ouço de vez em quando.
http://www.puressence.co.uk/
Sem dúvida que o que chama mais a atenção nestes Mancunians é a voz de James Mudriczki, num registo em falsetto entre o suspiro e o bradar aos céus. E acreditem, é muito diferente da sua voz natural, que tive oportunidade de ouvir pessoalmente quando falei com ele no final do concerto dos Tindersticks no Coliseu do Porto, em Novembro de 1997, para os quais fizeram a 1ª parte.
O tom melancólico e negro das palavras cantadas por James Mudriczki, a guitarra abrasiva de Neil McDonald e a secção rítmica a cargo Kevin Mathews e Tony Szuminski, devem bastante aos anos 80, mais concretamente a bandas como os The Cure, The Smiths, The Chameleons, Joy Division ou até os U2, mas o som ora agressivo ora apaziguador que emana deste registo marcou esse ano de 1996. Na altura dei a ouvi-lo a várias pessoas, que passaram a palavra, e um pequeno culto formou-se. Os temas eram cantadas secretamente em conjunto, pois a beleza destas composições pertencia-nos.
Nunca é tarde para descobrir um disco (quase) esquecido, que ouço de vez em quando.
http://www.puressence.co.uk/
1 Comments:
Duas descobertas tardias - falo também do sons semi-mariginais - mas muitíssimo interessantes, caro colega. Parabéns pelo bom gosto.
1 abraço
Bons sons.
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