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sexta-feira, novembro 28, 2008

Pior é impossível

 pelO Puto 



[Este post foi originalmente publicado em 27-09-2006. A pedido de muitas famílias e devido a comentários mais recentes, resolvi "ressuscitá-lo".]

Há dias, estava eu muito descansado numa pastelaria cá da Vila, quando me entra pelos ouvidos adentro a voz irritante da Anastacia. "Que praga do FM!", pensei eu. Aí entra a voz do execrável Eros Ramazotti para um dueto! Até me soube mal o que estava a comer. E eu que julgava que o horror* seria insuperável depois do Jason vs Freddy ou Alien vs Predator!
* Não falo de terror mas de horror em todos os sentidos, principalmente na concretização.

Royal Town

 pelO Puto 



Estarei por Trás-os-Montes nos próximos 3 dias, sendo que hoje seleccionarei música na Espontânea. Bom fim de semana prolongado!

quinta-feira, novembro 27, 2008

Esta semana a acariciar os ouvidos... do Puto

 pelO Puto 

Jazzanova - Of All The Things
Noah And The Whale - Peaceful, The World Lays Me Down
The Pica Beats - Beating Back Of The Claws
TV On The Radio - Dear Science

sexta-feira, novembro 21, 2008

ESTA SEMANA A ACARICIAR OS OUVIDOS... do Tipo

 pelO Tipo 

Matthew Herbert Big Band - There's Me And There's You
Gala Drop – Gala Drop
High Places – High Places
Q-Tip - The Renaissance

quarta-feira, novembro 19, 2008

41° 08' 49" N, 08° 40' 06" W

 pelO Puto 



É nestas coordenadas que estarei nos próximos dias 20 (quinta) e 22 (sábado), mais propriamente no Era Uma Vez No Porto. Na quinta, uma sessão serena no 1º andar. No sábado, em dueto com o Corajoso Camaleão, uma sessão dançante no rés-do-chão. Apareçam e acusem-se.

Expressway to your skull

 pelO Puto 



Após ter vislumbrado a capa do último álbum dos Stills, vieram-me à memória outras recentes de bandas ou projectos, pouco ou nada relacionados com alguma facção do metal, que também apresentam caveiras. Será a banalização da morte uma tendência? Terão andado a rever "O Mundo Misterioso de Arthur C. Clarke"?

segunda-feira, novembro 17, 2008

Black Kids - Party Traumatic (2008)

 pelO Puto 



Formados há apenas dois anos, os Black Kids já deram que falar. Começaram por disponibilizar gratuitamente no MySpace o seu EP de estreia, “Wizard of Ahhhs”, constituído por 4 demos, obtendo uma crítica muito favorável por parte da Pitchfork e um número crescente de bloggers e fãs. Processaram 50 anos de música pop e conceberam 4 temas de forte apelo, pelo que não é para admirar o culto em volta deles gerado, especialmente no Reino Unido.
O álbum, editado em Julho passado, funciona como um prolongamento do trabalho em EP, utilizando a mesma fórmula mas com uma produção bem polida, a cargo de Bernard Butler. O ex-Suede compartimenta os sons, tal como o tinha feito, já este ano, com os Sons & Daughters, o que pode jogar contra o resultado final, caso apreciemos um som mais sujo, entrelaçado, uníssono ou homogéneo. A meu ver, isto só por si não justifica uma classificação vergonhosa por parte do site que tanto os elogiou, apenas ilustrada com uma imagem de dois cães e desprovida de apreciação verbal (preguiça?). Como é possível zombar de um disco que concilia tão bem e de modo tão fresco as canções da Motown, as girls groups, o funk, o disco, a synth-pop, o pós-punk, o brit pop e o indie de agora e outrora? O groove e a densidade presentes nestas dez composições-potenciais-singles são mais que suficientes para captar a atenção. A associação de guitarras aguçadas, sintetizadores new wave omnipresentes e ritmos possantes podem não ser o veículo óbvio para as letras desencantadas, mas a eficácia do resultado solidifica este antagonismo. Reggie Youngblood, num registo vocal que lembra Robert Smith ou Lloyd Cole, fala de problemas, experiências e dilemas de uma juventude que vive rápida e inconsequentemente, com uma ironia que irrompe em versos e refrões catchy complementados pelos deliciosos coros das meninas dos teclados.
É certo que não são a oitava maravilha, mas “Partie Traumatic” foi um dos meus discos do Verão que não chegou a acontecer.
Sítio oficial dos Black Kids
Black Kids no MySpace
Videoclip de "I'm Not Gonna Teach Your Boyfriend How To Dance with You"
Videoclip de "Hurricane Jane"
Videoclip de "Look At Me (When I Rock Wichoo)"
Amostras: Hit The Heartbrakes | I'm Making Eyes At You | I've Underestimated My Charm (Again)

Cutless

 pelO Puto 


Imagem retirada do blog Pa Lamber!

Apenas duas semanas depois da última edição, realizou-se, na passada sexta, mais um Clubbing na Casa da Música. Os australianos Cut Copy, que já cá tinham estado por alturas do Festival Sudoeste, foram uma das atracções que esgotaram o evento há mais de um mês. Munidos do mais recente álbum “In Ghost Colours”, que grangeou um certo reconhecimento por parte da crítica e público, ofereceram à audiência uma celebração corporal. Percorrendo várias décadas de música dançante, incorporando de forma assumida o disco, o pós-punk, o synth-pop, a new wave, o techno, o acid house e o europop, projectaram as canções pop que apelam aos ossos e aos músculos. Os temas que mais energia rock foram entregues numa primeira parte, onde o shoegaze espreitou várias vezes. O primeiro álbum também foi recuperado, com roupagem alteradas, derivado de um savoir faire adquirido com o último disco. Os interlúdios instrumentais são curiosamente aproveitados entre temas cantados, dando uma continuidade ao espírito de festa que pretendiam (e conseguiram) induzir nos presentes. Dan Whitford, algures entre Bernard Sumner, Dave Gahan, Phil Oakey e Karl Hyde, assume uma atitude típica do frontman, comunicando e incitando as pessoas nos momentos-chave, bem ciente da fórmula que usa. Os Cut Copy jogam no fio da navalha, pois os sons amiúde que roçam o piroso (não são kitsch, não) e as letras algo imbecis convivem com o espírito hedonista, com uma certa aura indie e com as melodias irresistíveis, conseguindo, contudo, equilibrar-se, soando-me estranhamente atraente e livre de sentimentos de culpa. A sequência final, iniciada com “Feel The Love”, juntamente com o encore, foram o ponto (ainda) mais alto da festa/concerto. Foi só pena ter durado tão pouco, ou, pelo menos, assim me pareceu.
Quanto a Boys Noize, o rapaz alemão responsável por “Oi Oi Oi” e por um sem número de remisturas para nomes como Kaiser Chiefs, Bloc Party, Depeche Mode, Tiga, Feist, Justice, Late Of The Pier e os supra-citados Cut Copy, mostrou toda a sua mestria atrás das máquinas, ostentando um boné demodé de pala levantada. Perante um grande número de clubbers de variadas facções, debitou o seu caldeirão de techno e electro e entreteu as massas até ao final. Desisti passado algum tempo, pois comigo é mais canções.

quinta-feira, novembro 13, 2008

Não há duas sem três

 pelO Puto 



Tal como tem acontecido nas últimas duas quintas-feiras, hoje estarei no Era Uma Vez No Porto a seleccionar umas rodelas de acrílico e alumínio onde estão gravadas muitas séries de uns e zeros. Se quiserem ouvir a tradução dessas sequências, apareçam.

segunda-feira, novembro 10, 2008

Esta semana a acariciar os ouvidos... do Puto

 pelO Puto 

Bodies Of Water - A Certain Feeling
Deolinda - Canção Ao Lado
Late Of The Pier - Fantasy Black Channel
Santogold - Santogold

quinta-feira, novembro 06, 2008

Eram duas vezes...

 pelO Puto 



... no Porto e em Aveiro, ou seja, no Era Uma Vez No Porto (hoje) e no Clandestino (sábado), respectivamente. Se aparecerem, acusem-se.

Róisínha

 pelO Puto 



Fiquei contente quando soube que a Róisín Murphy voltava a Portugal depois do Optimus Alive, pois não a pude nem quis ver naquela tenda/estufa em Algés. Veio-me à memória o excelente concerto que os Moloko deram no Meco, em 2004, onde, pela primeira vez, tomei contacto com a postura teatral e algo demencial de Róisín, o que colocou as minhas expectativas nas alturas.
Após um atraso lamentável (o concerto começou bem depois da uma da manhã), a diva pop entrou na sala 2 da Casa da Música ao som de “Overpowered”, envergando uma indumentária volumosa, e este conjunto criou logo impacto no público. Seguiram-se os 2º e 3º temas do alinhamento do último disco, complementados por uma mudança no guarda-roupa, que se prolongou pelo resto do espectáculo, onde a figura vestida com roupas extravagantes e coloridas desenhava estranhas coreografias, acompanhada pelas duas coristas que mimetizavam os seus movimentos, como se de uma imagem de marca replicável se tratasse. Ao 4º tema, os músicos reuniram-se num espaço mais pequeno para interpretar um conjunto de temas mais intimistas, por entre repertório próprio e da sua banda anterior. Após isso, a electrónica regressa em força com “Movie Star” e um rol de temas prolongados e transformados desfilou e foi entusiasmando a audiência, com alguns altos e baixos. Penso que Róisín aproveitou para recuperar alguns temas menos óbvios e mais negros dos Moloko (aliás, grande parte dos temas dos Moloko são de um negrume nem sempre óbvio), modificando-os e, deste modo, agradecer aos fãs de longa data, o que me agradou até certo ponto. No entanto, a repescagem foi sobeja, desnecessária (já tem dois álbuns editados) e chegou a ser maçadora. Estranhamente, “Things To Make And Do”, o melhor disco da dupla, foi esquecido. Talvez quisesse afastar um pouco a aura de dor de corno presente nos discos em nome próprio. No encore, envergando um fabuloso casaco-veado, interpretou um refeito “The ID”, uma versão acelerada de “Slave To Love”, e terminou em grande com “Ramalama (Bang Bang)”. Apesar de ter gostado do concerto, não correspondeu ao que esperava. Surpreendeu em alguns aspectos, mas, de uma maneira geral, saí de lá sem barriga cheia. Ou melhor, enfartado e com uma ligeira indisposição.

quarta-feira, novembro 05, 2008

ESTA SEMANA A ACARICIAR OS OUVIDOS... do Tipo

 pelO Tipo 

Gang Gang Dance – Saint Dymphna
Nicola Conte – Rituals
Jazzanova – Of All the Things
Simian Mobile Disco – Fabriclive.41