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quarta-feira, fevereiro 09, 2005

Lhasa - The Living Road (2004)

 pelO Puto 


Conheci esta americana multifacetada anos depois da edição de "La Llorona", e o primeiro contacto foi surpreendente. O timbre grave que transpira emoção e maturidade, a entoação que deve algo ao jazz e ao folclore mexicano, tudo encantou o ouvinte desprevenido. Daquele caldeirão cultural, fruto de influências da sua vida nómada e simbiótica, ressalta um calor, um aroma, uma simplicidade que arrepia e comove.
Após essa estreia arrebatadora, seria difícil fazer melhor. Mas editou o ano passado um disco que, atrevo-me a dizê-lo, supera o registo de estreia. Ecléctico, apaixonado e apaixonante são alguns dos adjectivos possíveis. A panóplia musical é mais rica, Lhasa de Sela canta em 3 idiomas (o francês é quase tão sedutor como o castelhano, exclusivo em "La Llorona") e o registo é mais contido que o primeiro, o que nos torna o coração mais permeável . Não há lá canções quase festivas como "Los Peces" ou "La Celestina", mas o desfile de jazz, folk, música mexicana ou até da chanson française dispensa a celebração corporal, uma vez que o espírito está elevado.
http://www.lhasadesela.ca/

10 Comments:

Blogger mr pavement disse...

olá puto.
para corroborar o espírito elevado da música de lhasa, nada como assumir o pior comentário de sempre com a palavra haste incluída. [está no sons semi-marginais e, shame on me, fui eu quem o criou].
continua puto, mas, se puderes, evita aquela máscara [para que não se façam trocadilhos daqueles].

cumprimentos do litoral oeste.

10/2/05 12:18 da manhã  
Blogger Gil Cunha disse...

Não sei se consigo escolher o melhor dos dois álbuns editados por Lhasa, se o primeiro é intenso na sua exuberância este é-lo na sua contenção. No entanto é certo que a variedade instrumental de “The living road” é maior. Seja como for ainda bem que ambos existem na construção de uma obra que poderá (se já não o é) vir a tornar-se num marco.

10/2/05 1:07 da manhã  
Blogger paula. disse...

bom se no "dias atlanticos" ja era a desgraça, aqui então tenho a certeza q vou ali matar-me e ja volto :)

Mas a Lhasa conheço (risos)
Parabens pelo teu blog Puto!

(puto?!?)

beijos

ps. sim tb acho a musica do damien rice qs comovente e só ha pouco tempo soube q fazia parte da OST de Closer.

10/2/05 4:47 da tarde  
Blogger MicasMariana disse...

Até que enfim!!! conseguiste enfim falar de alguém que eu conheço!!!! Adoro Lhasa e por acaso até tenho este disco que é muito bom.

10/2/05 5:58 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Vi-a ao vivo há pouco tempo na Sala Apolo (Barcelona. Uma autêntica celebração dos sentidos!
Ah, ela também canta em português. Palavras do Ary.
:)

10/2/05 6:13 da tarde  
Blogger joão martinho disse...

e a lhasa tem o dom de nos fazer sonhar, não é? :)

11/2/05 2:16 da tarde  
Blogger Unknown disse...

supera o registo de estreia!? Nem pensar!

11/2/05 11:13 da tarde  
Blogger JAP disse...

Antes de mais, queria agradecer os comments deixados pelo colega no Dias Atlânticos. Só tomei contacto com Lhasa depois da sua colaboração com os Tindersticks (Sometimes It Hurts). E gostei.

12/2/05 2:05 da manhã  
Blogger lyric disse...

Já conheço à uns tempos e via ao vivo em Coimbra no ano passado... Intenso, muito intenso. Gosto bastante desta senhora :)

16/2/05 9:47 da tarde  
Blogger Unknown disse...

Já agora, no meu blog há um texto do concerto em Famalicão...

http://som-activo.blogspot.com/2004/12/lhasa-de-sela-encantou-estrada-da-vida.html

18/2/05 12:36 da tarde  

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