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sexta-feira, dezembro 30, 2005

2005: tops musicais d'O Tipo

 pelO Tipo 

Então cá vão as minhas escolhas de 2005.
Ao Puto, ao Tótó e aos leitores deste blog desejo um excelente 2006!

Internacional

- Sufjan Stevens: Illinois
- Antony & the Johnsons: I am a bird now
- Nine Horses: Snow Borne Sorrow
- Art Brut: Bang, Bang, Rock&Roll
- Bloc Party: Silent Alarm
- LCD Soundsystem: LCD Soundsystem
- Kanye West: Late Registration
- Steve Reid Ensemble: Spirit Walk
- Common: Be
- Rufus Wainwright: Want Two
- Editors: The Back Room
- Franz Ferdinand: You Could Have It So Much Better
- Sound Directions: The Funky Side of Life
- Jamie Lidell: Multiply
- Caribou: The Milk of Human Kindness
- Colder: Heat
- Dk7: Disarmed
- Four Tet: Everything Ecstatic
- Khonnor: Handwriting
- MIA: Arular
- Micah P Hinson and the Gospel of Progress

Outros

- Beanie Sigel: The B.Coming
- Bruno E: Alma Sessions
- Gorillaz: Demon Days
- John Legend: Get Lifted
- QOTSA: Lullabies for Paralyze
- Rich Medina: Connecting the Dots
- Fat Freddy’s Drop – Based on a True Story
- Midnight Movies: Midnight Movies
- Patrick Wolf: Wind in the wires
- Sofa Surfers: Sofa Surfers
- The Kills: No Wow
- The White Stripes: Get Behind Me Satan
- Wolf Parade: Apologies to the Queen Mary
- Bright Eyes: I'm Wide Awake, It's Morning

Nacional

- Old Jerusalem: Twice the Humbling Sun
- Rocky Marsiano: The Pyramid Sessions
- Margarida Pinto: Apontamentos
- The Vicious Five: Up On the Walls
- Ölga: What is

Músicas do Ano

- The Dears: Lost in the plot
- Amerie: 1 Thing
- Bloc Party: Like Eating Glass
- Luno (Bloc Party Vs. Death From Above 1979)
- Âme: Sun Sugar
- Ammoncontact: Omniverses 1
- Antony & the Jonhsons: Hope There's Someone
- Art Brut: Emily Kane
- Editors: Munich
- John Legend: Ordinary People
- Kanye West: Touch The Sky
- Kanye West: Gone
- Sufjan Stevens: Concerning The UFO Sighting Near Highland, Illinois
- Sound Directions: The Horse
- Status IV - You Ain't Really Down (Jazzanova's Hey Baby Remix)
- Rocky Marsiano: Hold of Me

Colectâneas/Misturas

- Borland: Can Take You Anywhere You Want
- Clinton Sparks and the Clipse: We Got It 4 Cheap Vol.2
- The Edge - David Axelrod at Capitol Records 1966-1970
- Jazzanova: Remixes 2002-2005
- Run the Road
- The Free Design: The Now Sound Redesigned
- Young Gods: xxY
- Madvillain: FourTet Remixes

O Álbum

- Thelonious Monk Quartet with John Coltrane at Carnegie Hall

Desilusões

- Sigur Rós: Takk
- New Order: Waiting for the Sirens' Call
- Yann Tiersen: Les Retrouvailles
- Boozoo Bajou: Dust My Broom
- Röyksopp: The Understanding

Vídeos

- Basement Jaxx - Oh my gosh
- Bogdan Raczynski - Track 6
- Gomo - I wonder
- Millionaire - I'm on a High
- Prodigy - Voodoo People (Pendulum Mix)
- The White Stripes - Blue Orchid

Concertos

- LCD Soundsystem @ CdM
- Arcade Fire @ Paredes de Coura
- Antony & The Johnsons @ CdM
- QOTSA @ Paredes De Coura

Alguns Disquitos Irritantes de 2005

- The Bravery: The Bravery
- Animal Collective: Feels
- Lindstrom & Prins Thomas: Lindstrom and Prins Thomas

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terça-feira, dezembro 27, 2005

2005: tops musicais d'O Puto

 pelO Puto 

O novo ano já bate à porta, e o velhinho 2005 respira os últimos dias. Tempo de balanço de um ano, a meu ver, farto em edições e trabalhos de qualidade. Provavelmente foi o ano em que mais discos ouvi e falámos de muitos deles aqui neste espaço. O meu grande abraço ao Tipo e ao Totó, que ajudaram a enriquecer o conteúdo deste blog, e os meus agradecimentos aos comentadores e visitantes em geral.
Os tops que apresento a seguir reflectem as minhas preferências pessoais, podendo daqui a uns meses ser diferente. Ficaram muitos discos por ouvir, mas tive que estabelecer este limite temporal para poder elaborar as listas. Não são abrangentes porque sou algo tendencioso, mas penso que quem lê estas linhas já sabe mais ou menos ao que vem.
Aproveito e lanço o repto a quem quiser depositar aqui os seus tops musicais, à semelhança do que foi feito no ano passado. Para isso basta acusar-se nos comentários, apresentando as listas ou indicando onde publicou os tops. No início de Janeiro far-se-á um balanço global.
Posto isto, desejo aos leitores um 2006 com muita música e recheadíssimo de realizações e boas surpresas!

Melhores álbuns estrangeiros

Arcade Fire – Funeral
Bloc Party – Silent Alarm
Antony And The Johnsons – I Am A Bird Now
Acid House Kings – Sing Along With The Acid House Kings
LCD Soundsystem – LCD Soundsystem
Andrew Bird - Andrew Bird And The Mysterious Production Of Eggs
Gorillaz – Demon Days
Vitalic – Ok Cowboy
Stars – Set Yourself On Fire
Architecture In Helsinki – In Case We Die
Clap Your Hands Say Yeah – Clap Your Hands Say Yeah
The New Pornographers – Twin Cinema
Broken Social Scene – Broken Social Scene
Depeche Mode – Playing The Angel
Franz Ferdinand - You Could Have It So Much Better
Animal Collective – Feels
Patrick Wolf – Wind In The Wires
Editors – The Back Room
Ladytron – The Witching Hour
Stephen Malkmus – Face The Truth
Zzzz – Palm Reader
Sofa Surfers – Sofa Surfers
Sufjan Stevens – Come On Feel The Illionoise
Brazilian Girls – Brazilian Girls
Beck – Guero

Melhores álbuns nacionais

Ölga – What Is
Old Jerusalem – Twice The Humbling Sun
Rocky Marsiano – The Pyramid Sessions
Margarida Pinto – Apontamento
Complicado – Haunted

Menções honrosas para as músicas do mundo

Angá – Echu Mingua [Cuba]
Konono n.1 – Congotronics [Congo]
Fanfare Ciocarlia – Gili Garabdi [Roménia]

Melhores álbuns de 2004 que só descobri em 2005

The Go! Team – Thunder, Lightning, Strike
The Stills – Logic Will Break Your Heart
Modest Mouse – Good News For People Who Love Bad News
The Organ – Grab That Gun
Saul Williams – Saul Williams

Melhores singles estrangeiros
The Cloud Room – Hey Now Now
Ladytron – Destroy Everything You Touch
Sufjan Stevens – Chicago
Bloc Party – Banquet
Gorillaz – Dare
The Strokes – Juicebox
LCD Soundsystem – Tribulations
The Dears – Lost In The Plot
Editors – Munich
Franz Ferdinand – Do You Want To
Shout Out Louds – The Comeback
The Chemical Brothers – Galvanize
The Subways – With You
dEUS – 7 days, 7 weeks
Jamie Lidell – Multiply

Melhores singles portugueses
Wraygunn – Drunk Or Stoned
The Vicious Five – Bad Mirror
Margarida Pinto – Apontamento
Starlux – Low Radiation
Bangguru – Another 80’s

Melhores concertos
Arcade Fire @ Festival Paredes de Coura
New Order @ Super Bock Super Rock
Lcd Soundsystem @ Casa da Música
Antony & The Johnsons @ Casa da Música
Mão Morta @ Teatro de Vila Real

Melhores videoclips
Plan B – No Good
Franz Ferdinand – Do You Want To
Doves – Sky Starts Falling
Millionaire – I’m On High
The Chemical Brothers – Believe
Beck – E-Pro
The Presets – The Girl And The Sea
Gomo – I Wonder
The White Stripes – The Denial Twist
Korn – Twisted Transistor

Melhor package/artwork
Beck – Guero (edição livro+CD+DVD)
Angá – Echu Mingua (edição digipack)
Architecture in Helsinki – In Case We Die (edição digipack)

Álbuns que desiludiram
Röyksopp – The Understanding
New Order – Waiting For The Sirens’ Call
The Tears – Here Come The Tears

Músicas mais irritantes
Bob Sinclair – Love generation
Rinóçérôse – Bitch
The Darkness – One Way Ticket
James Blunt – Beautiful
Squeeze These Please – My Name Is Joe

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sexta-feira, dezembro 23, 2005

O Puto, O Tipo e o Totó...

 pelO Puto 


... desejam aos visitantes deste blog um Feliz Natal Musical.

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Os primeiros tops

 pelO Puto 

O blog Duelo ao Sol, no qual o Puto colabora esporadicamente, já publicou os seus filmes top ten de 2005.

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quarta-feira, dezembro 21, 2005

Animal Collective - Feels (2005)

 pelO Puto 


Mais um disco mutante dos AC, que desta vez presenteam-nos com uma certa acessibilidade, tão apregoada por aí, que já tinha sido iniciada com "Sung Tongs". Não deixa de ser um objecto estranho, de difícil digestão, mas esse é o preço a pagar por um certo desbravamento e alienação de costumes musicais.
Claramente menos acústico que o seu antecessor, mas nem por isso menos folk ou menos psicadélico, permite, através da exploração da electricidade e de um maior número de membros, um alargamento, consciente ou não, a mais correntes e referências, encorporando-as no caldeirão como especiarias do melhor lote. Por aqui parecem ouvir-se os Beach Boys, os Mercury Rev ou até os My Bloody Valentine, em fracções mais ou menos dispersas, e por vezes num só tema. Conjugam na perfeição a dissonância e a melodia, amarrotando conceitos para depois os consertarem, numa espécie de convergência inesperada. Em "Did You See The Words" e "Grass" é impossível ficar indiferente à oportunidade de assimilação que nos é auferida. Nos temas mais ambientais, alguns deles bem deliciosos, os quais dominam a segunda metade, conseguem uma aproximação mais convencional (excepto na duração), mais despojada, parecendo domesticar a esquizofrenia da densa primeira metade, mas no final ("Turn Into Something") o animal é solto novamente. Tornei-me zoófilo, mais uma vez.
http://fat-cat.co.uk/fatcat/artistInfo.php?id=53
Amostras: Did You See The Words | Grass | Daffy Duck

Depeche Mode - Playing The Angel (2005)

 pelO Puto 


Não tenho dúvidas que estes senhores são uns mestres. Após se instalarem numa curva descendente a partir de "Violator", toda a gente julgava que alguns discípulos (e são muitos) iriam tomar o seu lugar. Mas este disco parece que surgiu para mostrar quem é que manda aqui.
Nunca foram uma banda forte em álbuns (tal como, por exemplo, com os New Order), mas compuseram algumas canções que representam o que de melhor se fez na pop de travo melancólico nos últimos 25 anos. Talvez por isso se perdoem algumas vacilações ao longo dos álbuns, e é com essa predisposição que a audição do novo disco se fez. Mas sou surpreendido, pois o gradiente atinge valores baixos.
A primeira metade do disco é excelente, com um início sujo ("A Pain That I'm Used To"), autoinspirado na fase da década de 90. A energia não pára nas duas faixas seguintes, e surpreende a composição de David Gahan, que co-escreveu "Suffer Well" (sem a mão de Martin Gore), sendo um potencial single tipicamente Depeche Mode. É nítida a utilização progressivamente maior da electrónica ao longo do alinhamento, demonstrando um know-how inabalável do som que instituiram. A harmonia reina e todos os elementos musicais entrosam na perfeição, demonstrando como anos de experiência, neste caso, servem para criar melhor ao invés de se vampirizarem.
A segunda metade, mais intimista, talvez não seja tão cativante, pois a intensidade esmorece. Parecendo mais um meio-disco de Martin Gore a solo, apesar da composição de Gahan em "I Want It All" e "Nothing's Impossible", não foge completamente à percepção geral, uma vez que existe um sentido de melodia e ordenamento que está presente em todo o registo. Inclui apenas uma ilha de leve apelo pop ("Lilian") e termina com um épico hipnótico.
Apesar dos 25 anos de carreira, rejuvenesceram com maturidade. E é inevitável dizer-se que estão aí para as curvas.
http://www.depechemode.com/
Amostras: A Pain That I'm Used To | Suffer Well | Lilian

terça-feira, dezembro 20, 2005

Olhó Videoclip Fresquinho!

 pelO Puto 

Como já não contribuía há algum tempo para a secção "Teleputo e Vídeotipo", aqui vão 5 actualizações:
- Beck: Hell Yes;
- Plan B: No Good (muito bom, realizado por Daniel Levi);
- The Presets: The Girl And The Sea;
- Tiga: You Gonna Want Me;
- The White Stripes: The Denial Twist (com participação especial de Conan O'Brien).
Please enjoy!

segunda-feira, dezembro 19, 2005

Descubram as diferenças...

 pelO Puto 

... entre a versão original em inglês do videoclip de "Hung Up" e a versão caseira em castelhano.

Pré-Natal na Ria

 pelO Puto 


Noite animada no passado sábado, onde o Puto, sob o disfarce Tree Eléctrico, preencheu o serão do Clandestino com estes temas. Pró ano há mais!
Nota: para quem não me conhece, sou o espectro de azul, à esquerda na 1ª foto.

quinta-feira, dezembro 15, 2005

ESTA SEMANA A ACARICIAR OS OUVIDOS... do Tipo

 pelO Tipo 

A partir de agora as actualizações desta secção serão devidamente assinaladas, para permitir comentários dos leitores.
Esta semana a acariciar os ouvidos do Tipo:
- El-P: High Water
- Rich Medina: Connecting the Dots
- Jazzanova: The Remixes 2002-2005
- The Game: The Documentary

Air Guitar

 pelAnónimo 


Quando me propus escrever sobre o air guitar, inspirado pelo brilhante sketch dos Gato Fedorento e por uma conversa com O Puto, desconhecia que realmente existissem campeonatos desta nobre actividade. Estes campeonatos têm mesmo regras definidas. Não resisto a transcrever as minhas duas preferidas:
“- The instrument must be invisible and must be a guitar, i.e. air drums are not permitted but air bass is permitted.”
”- Personal air roadies are allowed, but they must leave the stage before the performance begins.”
Quando era miúdo, eu o meu irmão e mais dois primos tínhamos uma air band. Na verdade era mais uma wooden band, já que que o meu primo mais velho se deu ao trabalho de construir a guitarra e o baixo em madeira, a bateria era uma pipa virada ao contrário. Nessa altura todos disputávamos a guitarra, éramos muito novos para perceber que o vocalista é quem fica com as miúdas, o baixo parecia-nos um instrumento feito para pessoas só com dois dedos e a bateria tinha pouco glamour. Como só um podia tocar a guitarra de cada vez, íamos rodando de instrumentos, cada um cantava e tocava todos os instrumentos durante um ‘concerto’, muito antes dos Arcade Fire fazerem o mesmo em Paredes de Coura.
Hoje, passado da casa dos 30 anos, confesso que de vez em quando ainda não resisto a uma boa air guitarrada quando o apelo é irresistível e ninguém está a olhar... E agora com licença, que este "I Like The Way You Move" dos Bodyrockers está mesmo a pedi-las.
http://www.airguitarusa.com/home.html

terça-feira, dezembro 13, 2005

The New Pornographers - Twin Cinema (2005)

 pelO Puto 


Os New Pornographers são uma super-banda. Não por serem formados por membros de várias bandas (Zumpano, Destroyer, The Age Of Electric, Powderfinger, Fancey), mas porque são uma banda e são super. Dissecando o prefixo "super", o que quero dizer é que estão acima de algo, de muito. Mais que aquilo que o som nos transmite.
Com um bom sentido de melodia indissociável, ao longo de 14 temas confundem-nos os ouvidos com alguns refrões orelhudos partilhados pela voz desprendidamente cool de A. C. Newman e pelas tonalidades country de Neko Case, dona de um timbre deliciosamente versátil mas contido, funcionando como um corpo estranhamente encantador no seio da banda. Ouça-se e confirme-se a sua prestação arrebatadora em "The Bones Of An Idol" ou "These Are The Fables". Os numerosos instrumentos alinham-se ordenadamente mas por vezes alguns reclamam protagonismo, as estruturas ocasionalmente desviam-se para padrões repetitivos para depois obedecer à batuta do maestro, resultando um conjunto homogéneo mas longe de ser desinteressante. No final fica o quebra-cabeças da identificação com outras grandes bandas. Com eles perdi a paciência para esse jogo. Não adianta!
Estes canadianos são o paradigma do que melhor se poderia fazer actualmente no campo do indie rock, seja lá o que isso fôr. Respondem ao apelo de Lou Barlow: gimme indie rock!
http://www.thenewpornographers.com
Amostras: The Bones Of An Idol | Jackie Dressed In Cobras | Stacked Crooked

The Cloud Room - The Cloud Room (2005)

 pelO Puto 


Não há dúvida que "Hey Now Now" é uma das músicas do ano. Um tema em que David Bowie se confunde com Joy Division, com um apelo irresistível garantido pela ubiquidade de um refrão suculento. Mas consegue o resto do álbum aguentar a pedalada do arranque?
Naturalmente incluidos no caldeirão neo-pós-punk, conseguem fazer muito bem a ponte entre os extremos, adicionando em muitos dos temas a melancolia dos Interpol com o hedonismo dançante dos Franz Ferdinand, mas nunca superando nenhum dos dois. No entanto vislumbram-se alguns rasgos de estilo nestas canções bipolares, garantidos pelo seu vocalista e pela guitarra que quer chorar por vezes em vez de se juntar à festa. Mas receio que, caso o álbum durasse mais que os trinta e poucos minutos, se esgotariam os recursos e a monotonia tomaria conta do ouvido. Ainda assim, corre o risco de ser um disco viciante.
http://www.thecloudroom.com/
Amostras: Hey Now Now | Blackout! | Beautiful Mess

terça-feira, dezembro 06, 2005

Tree Eléctrico Broadcasted

 pelO Puto 


Muito obrigado a todos os que se dispuseram a saturar os respectivos martelos, bigornas e estribos no Radio no passado sábado, em especial aos amigos (o estreante Harry_Madox, o brother Kushinada San e restante pessoal habitué) e ao mPm (obrigado pelo pin). A única foto que tirei foi já no rescaldo, mas penso que a noite foi animada. Confiram o alinhamento aqui.
No dia anterior fui a Coimbra ver e ouvir o sr. Vitalic, que presenteou o público com um live act muito, mas muito enérgico. Percorreu o seu álbum "Ok Cowboy" e alguns inéditos que, segundo ele, não conhecerão edição.

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Broken Social Scene - Broken Social Scene (2005)

 pelO Puto 


Não é fácil falar sobre este colectivo numeroso de Montreal. 11 músicos e cantores, oriundos de várias bandas da cidade canadiana do momento - Stars, Metric, Apostle of Hustle e a menina Leslie Feist - convidam outros artistas para este álbum (entre outros estão K-os e membros dos The Dears e das bandas já mencionadas) e desta promiscuidade musical resulta uma mui salutar e interessante jam session.
Sem se render a modas ou movimentos (ou serão todas estas bandas um movimento?), este disco quase não gravita, apesar de por vezes se identificar uma ou outra força central, contudo ténue. As vozes e instrumentos seguem muitas vezes estruturas não lineares, flutuando e entrelançando-se, mas que estranhamente convergem para uma unidade. E nessa unidade é possível incluir-se, por vezes no mesmo tema, minimalismo e barroco, harmonia e distorção, padrão e experimentalismo, canção e deambulação. É algo paradoxal a forma como os temas parecem simultaneamente orquestrados e improvisados. O que me leva a concluir que, no fundo, os BSS são uma excelente banda jazz que toca indie rock no sentido mais lato.
http://www.arts-crafts.ca/bss/
Amostras: 7/4 (Shoreline) | Windsurfing Nation | Handjobs For The Holidays