Love Is All – Nine Times That Same Song (2006)
pelO Puto
Este quinteto sueco tem tudo para exasperar muita gente: má produção, estridência instrumental e vocal, canções rápidas, ruído provocado pela sobreposição de camadas sonoras, etc. Mas isto pode resultar em seu favor.
O disco de estreia é imparável. A voz de Josephine Clausson, a relembrar a espaços os X-Ray Spex, chega a ser deliciosamente irritante. A guitarra entra em duelo constante com o saxofone, tudo sobre uma base rítmica forte, demarcada e groovy. A atitude indie mergulha no ska, no pós-punk e no lo-fi com um fato de mergulho colorido bem pop, como só os suecos sabem fazer. Tem momentos melódicos bem complexos e densos, como se de mash ups de vários temas se tratassem, o que o torna apropriado a danças tresloucadas. Disco curto como um eclipse mas com o brilho do sol que oculta.
Love Is All no MySpace
Amostras: Ageing Had Never Been His Friend | Turn The Radio Off | Felt Tip
4 Comments:
É mesmo apropriado a danças tresloucadas...Deliciosamente irritante, foi uma supresa viciante.
É uma boa estreia, não acho que seja um grande disco mas é mesmo bastante viciante. Para guardar ao lado das (dos? lá vamos nós outra vez...) Le Tigre e dos Cansei de Ser Sexy.
Quando um disco é irritante, faço o possivel por não ouvir, eheheh. Vou abrir uma excepção
i love it...:)
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