Dizem que raramente uma banda sobrevive à morte do seu vocalista. Os New Order são uma das poucas excepções à regra. A morte de Ian Curtis, apesar de trágica, funcionou como um efeito Fénix, proporcionando aos New Order desbravar caminhos durante os anos 80 que viriam revolucionar a música popular, influenciando toda uma geração (sejam eles
rock ou electrónica) com a sua síntese perfeita de ritmo, melodia e apelo verbal.
Quem ouve os álbuns e os
singles que Bernard Sumner (aquela voz e entoação, a guitarra oportuna), Peter Hook (baixo inconfundível, aqueles solos), Stephen Morris (o impulsionador do ritmo) e Gillian Gilbert (sem toda a parafernália de sintetizadores, esta banda não o seria como a conhecemos) editaram, sente um conforto nostálgico e um sentido de inovação e actualidade que poucas bandas nos transmitem.
Sei que estas palavras não constituem novidade: apenas formam um singelo e pequeno tributo a essa Nova Ordem que impuseram ao meu mundo musical.
O novo álbum de originais sai para o ano.
http://www.neworderonline.com