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quinta-feira, junho 30, 2005

Queens of The Stone Age – Lullabies to Paralyze (2005)

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Josh Homme, desta vez acompanhado de Alain Johannes (baixo), Joey Castillo (bateria) e Troy van Leeuwen (guitarra), após o afastamento do baixista e co-fundador Nick Oliveri (por suposto "mau comportamento"), assume uma sonoridade mais despida, mais negra em “Lullabies to Paralyze”, combinando o habitual registo vocal com riffs de guitarra viscerais e reverberações metálicas. Apesar da sonoridade não ser muito diferente dos álbuns anteriores, há um ambiente mais “sujo”, narcótico, que embala pela noite. Não sendo tão bom como “Songs for the Deaf”, é um grande álbum. Destaco “In My Head”, “The Blood is Love” e “I Never Came”, enquanto esperamos pelo concerto em Paredes de Coura.
http://www.qotsa.com
Amostras: In My Head | I Never Came | The Blood Is Love

quarta-feira, junho 29, 2005

Blame Canada!

 pelO Puto 


O Canadá pode-nos ter dado Leonard Cohen, Joni Mitchel, Neil Young e Cowboy Junkies, ou, mais recentemente, GY!BE, The Arcade Fire, The Stills, Rufus Wainwright, Antony, Feist, Stars e The Dears, mas também pariu outras disparidades e aberrações, como sejam Céline Dion, Bryan Adams, Shania Twain ou Nickelback. Alguém quer dar mais exemplos do melhor e do pior que outros países (excluindo os óbvios EUA, UK e Portugal) produziram e exportaram?

Ölga - What Is (2005)

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Pós-rock em português? Power trio oscilante? Progressivo psicadélico? Haveria outras formas de designar a música intrigante dos Ölga, banda formada por Diogo Luiz e pelos 2 "Joões", Hipólito e Teotónio. Mas esta pequena surpresa (mais uma) da Bor Land admite esses atributos e mais alguns que se geram na audição do álbum de estreia.
Depois de um EP promissor no ano passado, recheado de paisagens slowcore mas com pequenas tempestades, aproximações ao folk psicadélico onde o piano e o violoncelo reinavam, e até um tema com voz, aventuram-se num longa duração, ampliando o espectro e a coesão. Um aparente improviso é quase omnipresente, gerando ambiências quase góticas, mudanças e quebras no andamento, mas também momentos de grande beleza (comprovar em "Cube", ou em "Maria", com o violino de Maria Gonçalves). É um álbum intimista, no sentido em que todas as composições vêm de dentro, mas que por vezes originam exteriorizações mais evasivas ou rítmicas. Cada tema é um misto de energia e contenção, num equilíbrio que nos toca, pois falamos da própria natureza humana. Humano, é um bom termo para classificar este disco, o melhor de instrumentais (e não só) publicado este ano em Portugal.
http://www.olgamusic.com/
http://www.bor-land.com/
Amostras: Money | Hassana | Maria (Blue Dawn)

domingo, junho 26, 2005

Carl Hancock Rux @ Casa da Música

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A palavra como arma. Alternando entre o registo spoken word intimista/dramático e as explosões de preacher man, Carl Hancock Rux deu um grande concerto ontem na CdM. Incansável, cantando e dançando, Hancock Rux desfiou os temas de “Apothecary Rx”, “Rux Revue” e novos temas, acompanhado pelas vozes excelentes de Helga Davis e Marcelle Lashley sobre os ritmos do jazz, afro-beat, blues, R&B, construídos pela guitarra de Adam Widoff, o baixo de Justin DeMatteo e uma bateria jazzy competente. O público sentado (foram instaladas cadeiras na Sala2), tentava acompanhar a música que emanava do palco da maneira que podia, tendo sido presenteado com 2 encores (“Miguel” e uma improvisação de Hancock acompanhado pelo baixo e pelas vozes de Helga Davis e Marcelle Lashley do interior da zona de entrada no palco). Muito bom.

sábado, junho 25, 2005

Vitalic - Ok Cowboy (2005)

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O techno é o ponto de partida para o disco de estreia de Vitalic. Mas não é necessariamente o ponto de chegada. A impressão que me dá é que ele quis apenas fazer um álbum que nos faça dançar, mas o disco é maior que a despretensão dele. Mas é óbvio que nos faz dançar, e bem melhor que muita musiquinha que se ouve nas discotecas de baixa qualidade que por aí proliferam, reproduzida por DJ's que têm a mania que sabem o que é bom house, techno ou electro (termo que hoje em dia é sobreutilizado).
Várias facetas do techno são abordadas, como o prova a pujança de "Poney Pt. 1", "La Rock 01", "No Fun" ou "Newman", as ambiências de "The Past" e "Trahison", a harmonia matemática de "Polkamatic" e "Wooo" (referências "kraftwerkianas"), e até a aproximação ao universo rock com "My Friend Dario". As programações cirurgicamente eficazes e os elaborados sons sintetizados, que por vezes roçam a melancolia ou mesmo o negrume, divertem-nos com a sua falta de ludismo, fazendo suportar a estrutura com a estética. É um disco feito para o corpo mas que nos conquista a cabeça, até porque a duração apropriada foi (de certeza) alvo de estudo.
Porque raio os também franceses Daft Punk não fizeram um disco assim? "Ok Cowboy" é o meu "Homework" de 2005.
http://www.vitalic.org/
Amostras: Poney, Pt. 1 | My Friend Dario | The Past

quinta-feira, junho 23, 2005

O Puto foi ao cinema

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Pronto, já está! Coloquei no Duelo ao Sol as minhas primeiras 3 "postas" a filmes. Glup!

Kanye West – The College Dropout (2004)

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Prestes a lançar o seu 2º álbum de originais, parece-me justo falar de Kanye West e do seu álbum de 2004, “The College Dropout”. Talentoso produtor de Chicago, Kanye West tem vindo a construir uma carreira baseada na produção de êxitos para, p. ex., Jay-Z (trabalhando aliás na sua editora, Roc-A-Fella Records), Talib Kweli, Ludacris, Alicia Keys, tendo produzido o último álbum do seu amigo Common, “Be” (um excelente álbum em que se nota a mestria do beat master West). Em 2002, sofreu um grave acidente que, segundo as palavras dele, serviu para o inspirar e passadas umas semanas gravava “Through the Wire” (com os maxilares fechados por arames), que relata esta experiência (música construída sobre um sample de “Through the Fire” de Chaka Khan), que serviu de single de apresentação de “The College Dropout”. Juntando o hip-hop mais mainstream com loops de samplers old school R&B, soul, gospel e qualidades de MC que se desconheciam, West constrói um álbum que vai para além dos habituais clichés do hip-hop actual ("gun-cars-b**-jewels"). Uma coisa a apontar talvez seja demasiados interlúdios satíricos (skits), que tiram coesão. Em Fevereiro de 2005, venceu o Grammy para o Melhor Álbum Rap e Melhor Canção Rap (“Jesus Walks”), tendo tido 10 nomeações à partida. Destaco “All Falls Down” (construída sobre um loop vocal de Lauryn Hill), “Slow Jamz” (com a participação de Jamie Foxx e Twista) e “Jesus Walk”. Ah, e esta rima de “Through the Wire”: 'But I’m a champion/So I turned tragedy to triumph/Make music that’s fire/Spit my soul through the wire'
http://www.kanyewest.com/
Amostras: All Falls Down | Jesus Walks | Slow Jamz

terça-feira, junho 21, 2005

Madvillain – Madvillainy (2004)

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Madvillainy é o resultado da colaboração entre Otis Jackson Jr (aka Madlib, Quasimoto e responsável pelo projecto Yesterdays New Quintet), incansável produtor, rapper, DJ, e Daniel Dumile (aka MF Doom, Viktor Vaughn, Metalface, Zev Love X do colectivo KMD), o MC da máscara de metal. A base de jazz construída por Madlib (um intrincado edifício resultante da sua compulsão loop digger) enquadra perfeitamente as rimas cortantes de MF Doom, Lord Quas, Viktor Vaughn (é verdade, as várias personas de Dumile e Jackson entram neste disco, cada uma fiel ao seu registo vocal). Cada beat está no lugar certo, cada mudança de ritmo é brilhante, as rimas fluem pela voz metálica de Dumile. Um dos melhores discos de hip-hop dos últimos tempos.
Recentemente, saíram 2 EP's com misturas deste disco por parte de Four Tet e Koushik. Os caminhos trilhados em "Everything Ecstatic" são a base para o tratamento VIP que Kieran Hedben dá a 6 temas de Madvillainy, criando não tanto misturas, mas versões alternativas.
http://www.stonesthrow.com/
Amostras: America's Most Blunted | Money Folder | All Caps

LSD Soundsystem

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Pujança, adrenalina e suor foram as ofertas dos LCD Soundsystem no concerto da Sala 2 da Casa da Música. Apesar da curta duração, a energia que emanava do palco era absorvida e canalizada para os braços, pernas e tudo o que é articulação. A bateria em alta rotação de Pat Mahoney e o baixo alucinado de Tyler Pope (!!!, Out Hud) reinaram, e foram a argamassa sonora que suportou a voz (por vezes surpreendente) de James Murphy, a maquinaria da sossegadita-a-necessitar-de-um-abanão Nancy Whang e o multifuncional Phil Mossman. Recuperaram temas dos primeiros singles (o excelente “Losing My Edge”, “Yeah”, “Beat Connection”), percorreram parte do álbum homónimo e interpretaram duas covers (“Slowdive”, de Siouxsie & The Banshees, e "Jump Into The Fire", de Harry Nilson, o único tema do encore). O ritmo acelerado de muitos temas não nos deu descanso (“Daft Punk Is Playing At My House” estava seguramante a mais de 120 bpm), a densidade encheu-nos os ouvidos, mas queríamos mais. Queríamos sair de rastos, mas o carismático James Murphy não deixou. Ohhhhh!

segunda-feira, junho 20, 2005

Out Hud - Let Us Never Speak Of It Again (2005)

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Uma boa surpresa, proporcionada pelo segundo álbum destes norte-americanos (obrigado, Astronauta). Este quinteto californiano formou-se em 1996, e apesar de incluir nas suas fileiras com membros dos !!!, apresenta uma direcção musical diferente da maioria das actuais bandas que utilizam o ritmo como uma componente fundamental do seu som.
As influências pouco óbvias (talvez os New Order ou outras bandas do pós-punk), até porque há um claro dipolo no disco, estabelecido entre os temas pop vocalizados pelas doces meninas e os instrumentais algo complexos, entremeados no alinhamento. O apelo da pop não é óbvio, é estranho e até dissonante, mas pode ser comprovado pela audição de temas como "It's For You", "One Life To Leave" ou "How Long". A metade instrumental do álbum, com texturas elaboradas, por vezes sóbrias e com andamentos diferentes, justifica a longa duração desses temas (longa se comparada com o tempo máximo admissível para uma canção pop standard).
Mas a faceta política presente nos !!! não está de todo ausente aqui, pois títulos como "Dear Mr. Bush, There Are Over 100 Words for Shit and Only 1 for Music" ou "The Stoked American" não enganam. Mas a demência dos !!! não está aqui presente, uma vez que a música dos Out Hud é mais terapêutica. Deixem-se curar por ela, ou melhor, experimentem a convulsão do veneno e do antídoto.
http://www.brainwashed.com/outhud/
Amostras: It's For You | One Life To Leave | How Long

sábado, junho 18, 2005

O Puto vai ao cinema

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Pois é. Fui convidado para escrever sobre uns filmes no conceituado espaço Duelo ao Sol. Brevemente esse blog cairá em desgraça...

quarta-feira, junho 15, 2005

1-Uik Project – Strategies and Survival / Kalaf + Type – A Fuga... (2004)

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2 discos, 2 editoras, 2 pontos em comum. A Enchufada e a Meifumado são 2 editoras portuguesas, com o objectivo (utópico nas palavras da Meifumado) de criar e editar boa música portuguesa. Enquanto que a Enchufada se define como um núcleo de produção e criação musical constituído por um colectivo de músicos, produtores, poetas e designers, de que fazem parte p. ex. 1-Uik Project e Spill, a Meifumado assume uma atitude mais provocatória “Todas as convenções implícitas de uma editora são orgulhosamente ignoradas. Venham ver o barco a afundar!”, reunindo The Zany Dislexic Band, Pplectro, Kalaf + Type e Preto.
“Strategies and Survival”, primeiro disco do projecto 1-Uik Project, constituído por Kalaf (o poeta, mc, cantor com colaborações com os SpaceBoys, Loopless, Bulllet, Cool Hipnoise) e Lil’John (João Barbosa), é um álbum onde as palavras se fundem com o jazz, o funk, o hip-hop, o samba, criando melodias onde o groove está sempre presente e a atitude descontraída e o apelo às boas vibrações criam imediatamente empatia.
“A Fuga...”, primeiro disco da dupla Kalaf e Type (Zé Nando Pimenta), mostra-nos Kalaf num registo mais spoken word, sobre uma base jazzy, funk, hip-hop, criando melodias mais densas e introspectivas onde as palavras (criadas pelos dois), carregadas de fina ironia, fluem sobre a música.
Em suma, 2 muito bons discos a ouvir e mais 2 editoras com vários projectos de música urbana portuguesa a seguir com atenção.
http://www.enchufada.com
http://www.meifumado.org

terça-feira, junho 14, 2005

R Tape Loading Error

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O que está aqui em questão não é o conceito de cópia ilegal, mas a forma desta. Lembram-se quando as cassetes eram a grande ameaça à indústria musical? Se não fossem essas fitas magnéticas, provavelmente muitos de nós não conheceriam tanta música, não é?

segunda-feira, junho 13, 2005

Patrick Wolf - Wind In The Wires (2005)

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Mais um violinista virtuoso, mais um novo valor a acrescentar ao folk com um piscar (neste caso, muitos, com efeito quase estreboscópico) de olho ao pop e à electrónica. Patrick Wolf, um dos novos rapazes-prodígio, muito comentado por aí, tem a atenção que merece.
Apesar da sua tenra idade, Patrick é dono de uma voz segura, de crooner pouco provável, a avaliar pela capa do seu segundo álbum. Estudou música após a edição do seu disco de estreia, e isso reflecte-se neste registo. Desde cedo procurou introduzir sons e instrumentos nos temas que compunha, e agora, com a técnica adquirida, entrega-nos um trabalho digno de audições viciantes. A experimentação está embebida nas belas composições pop, por vezes em orquestra condensada, por vezes em folk persistente, por vezes em electrónica discreta. Belo e denso, emotivo e maduro q. b., com camadas de voz penetrantes, por vezes com efeitos a médio prazo. Um vento que nos perturba os fios, vulgo neurónios. Ouçam "The Libertine", "Teignmouth" ou "This Weather", e digam se não tenho razão.
http://www.patrickwolf.com/
Amostras: Teignmouth | Wind In The Wires | This Weather

sexta-feira, junho 10, 2005

Chain with no name 4

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Pegando no desafio do Puto, cá vai o Q&A:
1) Tamanho total dos arquivos no meu computador?
2 Gb, passo tudo para o leitor de mp3
2) Último disco que comprei?
Queens of the Stone Age "Lullabies to Paralyze"
3) Canção que estou a escutar agora?
"Kemuri" DJ Krush
4) Cinco canções que ouço frequentemente ou que têm algum significado para mim?
The Smiths - There Is a Light That Never Goes Out;
Marvin Gaye - What's Going On;
John Coltrane - A Love Supreme (o CD todo...);
David Sylvian - Orpheus;
Air - All I Need
só 5 músicas é injusto!!!
5) Lanço o testemunho aos meus amigos do Duelo ao Sol.

quinta-feira, junho 09, 2005

Andrew Bird - Andrew Bird And The Mysterious Production Of Eggs (2005)

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Desculpem a minha ignorância, mas confesso que não tinha ouvido falar da obra de Andrew Bird, exceptuando a sua participação preciosa no último álbum de Kristin Hersh ("The Grotto", de 2003). A perda é só minha, mas felizmente descobri-o através deste álbum, e tenho que agradecer à blogosfera por isso.
É o seu segundo álbum em nome próprio, após 3 álbuns com a banda Bowl of Fire. Ele encarrega-se da composição, dá voz e interpreta a maior parte dos instrumentos de forma exímia, principalmente o violino, a sua especialidade. Os belos temas, recheados de raízes folk (muito por culpa do violino), melodias vocais pop e alguns condimentos jazzy, desfilam quase como um todo. O protagonismo é partilhado entre a voz, o violino e até o assobio, delicioso em alguns temas ("A Nervous Tic Motion Of The Head To The Left", "Masterfade", "Mx Missiles"). Este disco, sim, é uma verdadeira folk implosion.
Também ganha o prémio para a melhor capa do ano, so far.
http://www.andrewbird.net/
Amostras: Sovay | A Nervous Tic Motion Of The Head To The Left | Skin, Is My

quarta-feira, junho 08, 2005

Midnight Movies - Midnight Movies (2004)

 pelO Tipo 


Os Midnight Movies são um trio de LA que faz um rock negro e hipnótico pontuado por teclas psicadélicas e electrónicas “espaciais”, criando uma atmosfera assombrada. Talvez o que causa mais espanto ao início é a parecença da voz de Gena Olivier (vocalista e baterista) com Nico, apesar de Gena conseguir um registo mais emotivo e menos robotizado, acompanhada pela guitarra de Larry Schemel e as teclas de Jason Hammons, criando uma banda sonora noir para uma festa ao crepúsculo com o coelho Frank e o Mistery Man. Destaco “Persimmon Tree” e “Human Mind Trap” e espero por mais deles.
http://www.midnightmovies.net/
Amostras: Persimmon Tree | Human Mind Trap | Mirage

terça-feira, junho 07, 2005

Four Tet - Everything Ecstatic (2005)

 pelO Tipo 


Confesso que Kieran Hedben ganhou a minha admiração quando fez a 1ª parte do concerto dos Radiohead. Na última música, quando o Coliseu já estava sob o efeito de uma banda sonora demoníaca tirada de um videojogo dopado, ele, com o ar mais natural do mundo, fecha o portátil e sai do palco com ele debaixo do braço. Depois de em 2003 nos deixar com um sorriso de bem estar com "Rounds", Kieran envereda por um álbum que vai beber mais à improvisação jazz, ao free jazz, criando um conjunto de músicas mais densas, “duras” e menos melódicas (pelo menos à primeira audição). Enquanto que algumas músicas nos levam para o universo de "Rounds" ("Smile around the face", "And then Patterns"), Kieran explora mais territórios do jazz, de que “Sun Drums and Soil” é o melhor exemplo. Enquanto espero pelas misturas que ele fez para Madvillain, vou continuar a deliciar-me com este álbum.
http://www.fourtet.net
Amostras: Smile Around The Face | Sun Drums And Soil | And Then Patterns

O Puto e o Tipo

 pelO Puto 

Caros visitantes:
Brevemente este espaço deixará de ser um exclusivo do Puto. O Puto convidou O Tipo para comentar uns discos, uns concertos e o que mais lhe vier à cabeça, desde que seja no hemisfério musical. Penso que este blog só terá a ganhar com esta nova aquisição plena de gostos e conhecimentos. Nunca mais será o mesmo, mas é isso que se pretende.

Chain With No Name 3

 pelO Puto 

Respondendo ao desafio de quatro bloggers (FDV, Astronauta, Spaceboy e Becksfan) para responder a um questionário sobre música, dei por mim a criar um mini-blog. Explico já a seguir. Para já, aqui vai a sessão de perguntas e respostas:
1) Tamanho total dos arquivos no meu computador?
23 GB em música (uma das partições do disco está quase a dar o tilt).
2) Último disco que comprei:
"With Teeth", Nine Inch Nails;
"Horses", Patti Smith (em low price).
3) Canção que estou a escutar agora:
"Opposite Day", Andrew Bird And The Mysterious Production of Eggs.
4) Cinco canções que ouço frequentemente ou que têm algum significado para mim:
Criei um mini-blog, com um link aqui na barra do lado, onde depositei aquelas que acho serem as minhas músicas preferidas. Tentei colocar apenas um tema de cada grupo/artista, mas abri algumas excepções, e alguns têm lá duas. Desses temas, escolhi estes cinco, pois têm um significado especial e/ou ouço-as ou canto-as com mais frequência que as outras:
Goldfrapp - Lovely Head;
New Order - True Faith;
Slowdive - Allison;
Tom Jobim - Chega de Saudade;
The Velvet Underground - Sunday Morning.
Isto de escolher só 5 músicas é indecente!
5) Lanço o testemunho a outros cinco bloggers:
JGSC, Membio, Myself, O Roque Mais Velho e Saleiro.

sábado, junho 04, 2005

Touch me i'm sick

 pelO Puto 

Serve este post para justificar a minha ausência, que se deve ao ataque da doença. E não me refiro à música. Espero voltar muito em breve...