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sexta-feira, maio 26, 2006

O regresso...

 pelO Puto 

... do Puto, sob o nome Tree Eléctrico, às noites do Radio. Sábado, na Invicta. São todos benvindos.

quinta-feira, maio 25, 2006

Gnarls Barkley – St. Elsewhere (2006)

 pelO Tipo 



"St. Elsewhere" resulta da colaboração entre o produtor Danger Mouse e o cantor, compositor e produtor Cee-Lo Green, sob a forma da persona Gnarls Barkley. Soul, funk, R&B e beats old school inteligentemente misturados por Danger Mouse e pontuados pela soulful voice de Cee-Lo Green são servidos em doses elevadas, numa abordagem muito cool. Viciante. Destaco “Crazy”, “The Boogie Monster” e “Who cares?”.
So, who is Gnarls Barkley?
www.gnarlsbarkley.com
www.myspace.com/gnarlsbarkley
Amostras: Crazy | The Boogie Monster | Who cares?

Esta semana a acariciar os ouvidos... do Puto

 pelO Puto 

- Gnarls Barkley: St. Elsewhere
- Infadels: We Are Not The Infadels
- Love Is All: 9 Times That Same Song
- Metric: Live It Out

ESTA SEMANA A ACARICIAR OS OUVIDOS... do Tipo

 pelO Tipo 

- Bernardo Sassetti: Ascent
- José Gonzalez: Veneer
- Ellen Allien & Apparat: Orchestra of Bubbles
- Hot Chip: The Warning

terça-feira, maio 23, 2006

Dead Combo - Vol. II: Quando a Alma não é Pequena (2006)

 pelO Puto 



O duo formado por Pedro Gonçalves e Tó Trips volta a surpreender. Depois de “Vol. I”, editado há 2 anos, retornam com um sucessor cheio de alma, paixão e técnica. O disco de estreia, centrado no contrabaixo e na guitarra, utilizava uma nova linguagem (ou, pelo menos, uma pouco utilizada), cativante, com pinceladas de improviso e recorrências impregnadas de uma “portugalidade”, muito vincada em certas faixas. Ou seja, uma abordagem particular a um universo vasto. No segundo disco, levam tudo mais além. Mais melodia, mais arranjos, mais densidade, mais emoção, mais georreferências. Digo isto porque, ao longo do disco, viaja-se do fado à banda sonora de westerns, do jazz ao tango, do blues à música cigana, e apercebe-se que o aparente hiato entre estes géneros não é assim tão grande. Os Dead Combo trabalham nessas pontes. Com mestria. Com emoção impressa e induzida.
Apesar da presença maior de convidados, o que garante um maior espectro musical, é o núcleo contrabaixo/guitarra que se agarra ao ouvido e faz segregar a serotonina. Autêntica poesia sem palavras.
Sítio oficial dos Dead Combo
Dead Combo no MySpace
Amostras: After Peace, Swim Twice | Quando a Alma não é Pequena | Mr. Eastwood

quinta-feira, maio 18, 2006

Espontânea

 pelO Puto 



Faço parte de uma associação recém-nascida, com sede num belo edifício de Vila Real (foto de cima), que dá pelo nome de Espontânea - Associação Cultural e Recreativa. Se estiverem pela zona, apareçam.
Para mais fotos, visitem este blog.

quarta-feira, maio 17, 2006

J Dilla – Donuts (2006)

 pelO Tipo 



“Donuts” foi o último álbum lançado por Jay Dee, aka J Dilla, 3 dias antes de falecer por paragem dos rins, devido a problemas derivados do lupus, doença que o atormentava desde 2003, com passagens mais ou menos prolongadas pelo hospital. Jay Dee, produtor de Detroit pouco conhecido fora dos circuitos do hip-hop, era no entanto objecto de admiração por parte de notáveis como Pharrell Williams e Kanye West, tendo produzido, por exemplo, "Runnin” dos Pharcyde, “Stake is High” dos De La Soul ou “The Light” de Common e tendo formado em 1988 os Slum Village com os seus amigos de liceu, Baatain e T3. A solo, depois do álbum de estreia em 2001, “Welcome 2 Detroit” e da colaboração com Madlib em “Champion Sound” (Jaylib), segue-se então no início deste ano “Donuts”, álbum grandioso de hip-hop, uma mixtape de loops de jazz, soul, funk, beats e vocalizações dos Kool & the Gang, Beastie Boys, Raymond Scott, Temptations, etc., servidos numa sessão de improvisação que demonstra o talento e maestria de Jay Dee na manipulação dos sons e construção de paisagens sonoras que nos apontam pistas para o futuro do hip-hop. Para além de “Donuts”, deixou um legado por ouvir nos trabalhos que completou, como “The Shinning” (BBE) e e "Jay Love Japan" (Operation Unknown), assim como produções para Madlib, Busta Rhymes, Ghostface Killah, entre outros, a editar futuramente. Para ouvir sem interrupções.
RIP Jay Dee.
www.stonesthrow.com/jdilla/

terça-feira, maio 16, 2006

Band of Horses - Everything All The Time (2006)

 pelO Puto 



Cavalos: são elegantes e velozes, inspiram mitos e fascinam artistas, podem representar o que de belo a natureza possui, servem para montadas céleres, para carícias firmes ou simplesmente para serem abatidos caso fracturem uma pata. Não faço ideia se a banda formada por Ben Bridwell e Mat Brooke teve esta alusão quando a baptizaram, mas esta seria uma especulação possível.
A tristeza é o motor emocional deste disco. Tristeza representada na inevitabilidade, na insaciabilidade, nas relações amorosas, na desilusão, na incapacidade. No entanto, está implícita alguma esperança, o que se coaduna com a sonoridade: densa, rica, melódica, eléctrica (opção pouco óbvia e menos tentadora, apesar de uma ou outra incursão acústica), melancólica porém expansiva. A voz de Ben parece chorar por vezes, outras vezes parece que exorciza os males, num vai e vem de emoções, num par acção-reacção.
Fenómeno indie ou não, o certo é que é um disco que desperta paixões, induz empatia e prende o ouvinte. A mim aconteceu isso. Garanto que não acontece a todos. Pelo menos aos que gostam de cavalos.
Sítio oficial da Band of Horses
Band of Horses no MySpace
Amostras: Wicked Gil | The Funeral | The Great Salt Lake

segunda-feira, maio 15, 2006

ESTA SEMANA A ACARICIAR OS OUVIDOS... do Tipo

 pelO Tipo 

- Dan Sartain: Dan Sartain vs The Serpientes
- Spank Rock: YoYoYoYoYo
- Rhythm & Sound: See Mi Yah
- Project Polaroid (Kool Keith)

terça-feira, maio 09, 2006

The Black Angels – Passover (2006)

 pelO Tipo 



Depois do excelente EP “The Black Angels”, lançado em finais de 2005, os The Black Angels, 7 misfits de Austin, lançam finalmente o seu álbum de estreia, "Passover". Álbum feroz e negro, feito de rock n' roll psicadélico e drones, onde batidas pesadas e riffs de guitarra criam camadas de som espessas feitas de ecos e reverberações, assombradas pela voz urgente de Alex Maas. Música viciante e encantatória que nos leva por paisagens negras e abismos profundos. Destaco “The First Vietnamese War”, “The Sniper at the Gates of Heaven”, “The Prodigal Sun” e as palavras de Edward Munch que acompanham o álbum: “Illness, insanity, and death are the black angels that kept watch over my cradle and accompanied me all my life”.
Turn on, Tune in, Drone Out!
www.theblackangels.com
www.myspace.com/theblackangels
Amostras: The First Vietnamese War | The Sniper at the Gates of Heaven | The Prodigal Sun

segunda-feira, maio 08, 2006

Olhó videoclip fresquinho!

 pelO Puto 

5 videoclips para a secção daqui do lado:
- Alias: Sixes Last (Imagens documentais vegetais virtuais);
- The Flaming Lips: The Yeah Yeah Yeah Song (sobre iscos e presas);
- Hot Chip: Boy From School (uma espécie de making of para um belo tema);
- The Sun: Romantic Death (onanismo?);
- Tiga: Far From Home (o vídeo bem melhor que o tema, um dos mais fracos do álbum).

Yeah Yeah Yeahs - Show Your Bones (2006)

 pelO Puto 



Os nova-iorquinos Yeah Yeah Yeahs surpreenderam e prenderam as atenções em 2002/2003 com um par de EP's e o álbum "Fever To Tell". Com sentido de urgência, atitude punk, economia de recursos, sujidade no som, uma vocalista bem carismática (espécie de Debbie Harry, PJ Harvey, Siouxsie e Chrissie Hynde numa só mulher), letras sem rodeios e uma energia crua semelhante um chuto de adrenalina destacaram estes registos dos demais contemporâneos. Tinha momentos de encanto mas era a pujança que se sobrepunha. Uma pujança imparável que sublima emoções e que expõe toda a juventude da banda. Uma imaturidade que nos impele, portanto.
Ao segundo registo estão mais crescidinhos, com todas as implicações que daí advêm. Mais empenho na voz de Karen (mas com menos veemência), mais instrumentos e arranjos (não necessariamente melhores, pois é inevitável a comparação aos riffs de "Rich", "Maps" ou "Y Control") que derivam de uma maior atenção à melodia (há belos momentos, e arrisco a dizer que "Dudley" está para o segundo registo o que "Maps" era para "Fever to Tell"), não sendo de estranhar também os textos menos ásperos e mais introspectivos (os títulos dos álbuns são bastante sugestivos no que diz a isso respeito). Haverá pontualmente momentos menos bem conseguidos, mas não há grandes oscilações. Alguma da receita do álbum de estreia está aqui presente (o suficiente para se poder afirmar que "é um disco YYY"), porém o caminho induzido pela evolução tomou aqui bom rumo, resultando num disco mais diversificado, mais maduro e menos ébrio. Poder-se-ia até fazer a analogia sequencial da acto sexual e período pós-coito para os dois álbuns. São ambos bons, não são?
Eu não apanho bebedeiras todos os dias mas de vez em quando cometo uns abusos, e tal não implica que seja melhor ou pior pessoa. Apenas diferente, e as percepções da diferença é que fazem os juízos. Tal também é aplicável a este disco.
Sítio oficial dos YYY
YYY no MySpace
Amostras: Way Out | Dudley | Turn Into

sexta-feira, maio 05, 2006

Esta semana a acariciar os ouvidos... do Puto

 pelO Puto 

- Battles: EP C/B EP
- Blonde Redhead: Misery Is A Butterfly
- The Flaming Lips: At War With The Mystics
- Mogwai: Mr. Beast

quinta-feira, maio 04, 2006

Director's Label Series Boxed Set - The Works of Spike Jonze, Chris Cunningham and Michel Gondry (2004)

 pelAnónimo 



Este é o primeiro volume da série "Director's Label". O segundo volume contém os trabalhos de Mark Romanek, Jonathan Glazer, Anton Corbijn e Stéphane Sednaoui. Michael Gondry, que realizou também "Eternal Sunshine of the Spotless Mind", é o meu preferido dos três realizadores. Ele junta o imaginário infantil que faz lembrar Tim Burton com uma grande sofisticação técnica e uma imaginação ilimitada. Em "Around the World", dos Daft Punk, compõe uma coreografia com múmias, esqueletos, bailarinas, nadadoras, astronautas e gigantones, e a cada grupo de personagens atribui a mimetização de cada um dos instrumentos. Em "Fell in Love With a Girl" ele tranforma os White Stripes em bonecos de Lego e em "The Hardest Button to Button" a bateria e o amplificador dos White Stripes vão-se multiplicado ao som da batida. O meu vídeo preferido é o de "Come Into My World" de Kylie Minogue. Ela vai passeando em loop por uma zona de Paris cruzando-se com pessoas pela rua e a cada passagem pelo refrão surge mais uma Kylie. Os transeuntes vão-se multiplicando também em sósias que executam as mesmas tarefas do seu original. No final acabamos com quatro (bendito realizador) Kylie's. A caixa contém também sete vídeos realizados por Gondry para Björk.
Spike Jonze, realizador de "Adaptation" e "Being John Malkovich", é um contador de histórias, serve-se da música para ilustrar os vídeos chegando ao ponto de baixar o volume como se fosse uma banda sonora de fundo para que se ouçam os diálogos das personagens. Apesar de o considerar o menos interessante dos três, ele realizou dois vídeos magníficos: "Cannonball", das Breeders, feito em parceria com Kim Gordon dos Sonic Youth, e "Weapon of Choice", de Fatboy Slim, em que Christopher Walken dança admiravelmente num hotel vazio.
Cris Cunningham movimenta-se num universo bizarro, por vezes grotesco e assustador, que se adapta bem à música dos Aphex Twin, dos Squarepusher ou dos Leftfield, outra vezes elegante e etéreo como no vídeo para "Only You" dos Portishead ou "Frozen" de Madonna.
Além dos vídeos esta caixa contém muitas outras iguarias: a opinião de cada banda acerca das expectativas que tinham para o vídeo e daquilo que acharam do resultado final, entrevistas com os realizadores e algumas curtas-metragens de cada um deles. O preço da caixa ronda os 50 euros mas por um preço mais acessivel podem comprar os DVDs de cada um dos realizadores. Eu optaria por Michel Gondry.

terça-feira, maio 02, 2006

Olhó videoclip fresquinho!

 pelO Tipo 

A secção "Teleputo e Vídeotipo" foi actualizada com um videoclip de uma grande música:
- Gnarls Barkley: Crazy

A ver também uma curiosidade dos The Go! Team.