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quinta-feira, agosto 31, 2006

Herbert – Scale (2006)

 pelO Puto 



Matthew Herbert habituou-nos mal. Pioneiro e inovador no campo das electrónicas e da manipulação de sons, cada álbum era aguardado com expectativa, dando-nos as voltas com o conceito por trás de cada álbum. Utilizou os sons de casa (belo trocadilho com o termo “house”), os ruídos corporais, as big bands e a culinária para conceber construções sonoras mais ou menos palpáveis, misturando a experimentação com um certo sentido melódico, muito por culpa das vozes e instrumentos reais que foi subtilmente introduzindo. Em “Scale” rendeu-se por completo à composição (no sentido mais clássico do termo), o que me remete à primeira afirmação: será um retrocesso, uma súmula, uma não evolução? Ou talvez não?
Herbert iniciou a sua carreira como produtor de música nos campos da electrónica dançante (house, hip-hop), mas, decorrente da sua ambição e da sua paixão por diversos géneros musicais, foi aprimorando a sua capacidade de composição. E em “Scale” essa vertente atinge uma dimensão admirável. O disco é um desfile de refinados temas, onde as orquestrações luxuriantes convivem com sons de origens diversas (pássaros, caixões, água, bombas de gasolina, pedras, electrodomésticos, calçado, brinquedos, automóveis ou aviões) e onde as vozes (Dani Siciliano e Neil Thomas) se entrelaçam nesta imensidão sonora (segundo o booklet foram utilizados, ao todo, 635 objectos). Os instrumentos de corda e de sopro destacam-se do conjunto, conferindo uma grandiosidade nunca ouvida nos discos anteriores, aludindo aos melhores arranjos do disco, a épicas bandas sonoras ou ao seu tão amado jazz. Ora dançável ora cinematográfico ora contemplativo.
Este é o sinal da evolução. A destilação da sua veia de compositor. A beleza como sintoma da mestria com que se move.
Sítio oficial de Herbert
Amostras: Reprodutor do álbum

segunda-feira, agosto 28, 2006

Esta semana a acariciar os ouvidos... do Puto

 pelO Puto 

- Cansei De Ser Sexy: Cansei De Ser Sexy
- The Divine Comedy: Victory For The Comic Muse
- I Love You But I've Chosen Darkness: Fear Is On Our Side
- The Knife - Silent Shout
Já agora dêem uma vista de olhos neste vídeo hilariante.

quinta-feira, agosto 24, 2006

Paredes de Coura 2006 - Prisma do Tipo

 pelO Tipo 

Round 1 – “Keats and Yeats Are on Your Side, While Wilde Is on Mine
White Rose Movement – Abriram as hostilidades, pondo suficiente energia em palco para colmatar a falta de ideias generalizada deste tipo de grupos. Alguns momentos interessantes.
Gomez – Bastante desinteressantes, estava à espera de mais.
MadrugadaBoring!
Broken Social Scene – Claramente o joker deste festival. Concerto bastante dinâmico, dando uma roupagem mais sónica e tresloucada às suas músicas. Muito bom concerto, apesar de por vezes exagerarem da guitarrada e dos metais a ribombar.
Morrissey – Sobre a figura tutelar do seu amigo Oscar, Morrissey deu um grande concerto apesar de birra final (já lá vamos). Começo avassalador com um “How Soon Is Now” a rasgar, depois da apresentação colectiva da banda com uns uniformes que pareciam saídos do Nautilus. Intercalando temas dos seus álbuns com músicas dos The Smiths, Morrissey foi falando com o público, ora fazendo comentários sobre os seus discos e futebol, ora apresentando os temas, num tom entre o trocista e o cínico, mas sempre denotando um aparente bom humor, que se traduzia pela forma como estava a encarar a música e o número de camisas que atirou para o público. Na última música, helas!, uma birra súbita leva à sua saída intempestiva, arrastando consigo a banda. Mesmo sendo quem é, há coisas que não se fazem...
Round 2 – “Play it cool boy
The Vicious Five – Coube à banda portuguesa abrir o 2º dia de festival, pondo em palco toda a energia que emana do seu álbum de estreia. Não se sentiram intimidados (já tem uma considerável rodagem) e deram um concerto bastante bom. A seguir com muita atenção.
Eagles of Death Metal – Sem a sombra tutelar do seu comparsa Josh Homme (e habituée de PdC, que infelizmente não veio), Jesse "The Devil" Hughes, rocker em vestes a roçar os Village People, fez as despesas da animação, estando em constante interacção com o público. Gostei bastante.
Gang of Four – Entraram para apresentar o novo álbum e darem uma lição de história, materializada sempre que o baixo sujo se fazia sentir. Sendo um dos percussores do muito que se faz actualmente ao nível do pós-punk, não deixaram os seus créditos por mãos alheias, apresentando-se em grande forma, apesar da performance símia a roçar o grotesco de Jon King. Nota negativa para o nível elevado do som, que (pelo menos para mim) impossibilitava de ver o concerto nas 1ªs filas sem protecção dos ouvidos e com elevado risco de lesões internas...
Yeah Yeah Yeahs – Nunca os tinha visto ao vivo e gostei bastante, sendo obviamente a energia e presença de Karen O a catalizadora da banda, funcionando aqui não em power-trio mas com um estranho (no mínimo) 4º elemento. Muito bom concerto acompanhado entusiasticamente pelo público.
Bloc Party – O grande momento da noite. O som urgente e arrebatador da banda de Londres fez as delícias de um público em constante movimento. Deram um grande, grande concerto, para além de demonstrarem uma simpatia contagiante. E a prova de que não é preciso mudar 17 vezes de guitarra durante um concerto para tocar bem.
Round 3 – “It’s raining, God must be winning!
Cramps – Vi apenas uma parte do concerto e pelo que vi (passe o pleonasmo) e ouvi, mantém-se como um dos expoentes do rockabilly.
Bauhaus – Um grande concerto, dado por uma banda que consegue ao fim de tanto tempo manter uma pose em palco imponente, combinando eficientemente a música (um Daniel Ash e David J em grande forma) com a teatralidade e graciosidade de um Peter Murphy com a mesma voz hipnotizante. Grandes momentos, como a versão de "Transmission" e um final apoteótico com “Bela Lugosi's Dead”. Apoteótico.

Sem dúvida este foi um dos melhores festivais, notando-se uma clara melhoria em termos de organização de espaço (e operações) e um investimento em termos de infraestruturas básicas. Pena foi a chuva, em alguns momentos diluviana, que tirou aquele prazer de estar ao final da tarde sentado naquele agradável anfiteatro natural. Para o ano há mais e espera-se, ainda melhor!

Paredes de Coura 2006 - Prisma do Puto

 pelO Puto 




[Para ampliar é só clicar]

White Rose Movement – Não cheguei a tempo de os ver, mas ouvi opiniões bastante divergentes, oscilando entre o “pouco mas bom” e o “não há paciência”.
Gomez – Nunca os tinha visto ao vivo. O crepúsculo foi o cenário circunstancial em que a banda britânica com muitas piscadelas de olho ao outro lado do Atlântico se apresentou. Um dos elementos tratou de cativar a massa de fãs e curiosos a se manifestarem e eventualmente dançarem alguns temas. Abriram e fecharam com o álbum de estreia (“Get Miles” e o apoteótico “Whippin’ Picadilly”), percorreram os diversos álbuns em jeito de súmula, tal era a escassez de tempo. Boa prestação, boas vozes. Fiquei satisfeito.
Madrugada – Há sempre uma banda sacrificada nestes festivais para que os protestos do estômago sejam apaziguados. Os noruegueses foram os escolhidos, e não me arrependi da decisão. Aquilo que ouvia ao longe estava longe da ideia de intimismo que tinha da banda. Aliás, se não soubesse que eram os tipos, nem acreditava. Um rock descabido, no mínimo.
Broken Social Scene – A surpresa da noite. Já os conhecia em disco, mas fiquei siderado com a prestação destes canadianos. Colectivo variável em número de membros em palco, com a base guitarras + bateria + baixo, aos quais acrescentavam os sopros, os teclados ou o violino em certos temas. Melodias banham-se num mar de distorção, vozes rompem a muralha de guitarras, num som que tanto deve aos pioneiros americanos (Sonic Youth, Pavement) como ao shoegazing (sem o shoegazing propriamente dito), sem contudo soar a chapa 5. Dispersos mas coesos, feito difícil de conseguir e preservar. Sem refrões orelhudos, conquistaram a audiência com uma prestação consistente e que enchia as medidas. Um dos melhores concertos!
Morrissey – O culto dos Smiths e, posteriormente, do seu ex-vocalista, não passa de forma alguma despercebida em Portugal. Qualquer fã que se preze não deve ter perdido esta prestação, e tal era atestado pela quantidade de t-shirts dos “Silvas” de Manchester. Moz entrou em palco com uma vénia colectiva e logo se ouviram os acordes de “How Soon Is Now?”, o que aqueceu logo os ânimos na plateia. Por entre chuva, trocas de camisa e tentativas de comunicação envolvendo vendas de discos, opiniões sobre os temas que cantava e a prestação de Portugal no Mundial de Futebol, desenrolou-se pouco mais de uma hora de repertório, sendo que os temas mais aclamados foram os dos últimos 2 álbuns e os dos Smiths. Foi precisamente com “Panic” (ou melhor, parte dele) que abandonou o palco sem direito a encore. O fãs mais acérrimos podem-lhe perdoar e tudo lhe permitir, mas para mim foi de muito mau tom (para dizer criminoso) abandonar o palco assim. Mas não deveria constituir surpresa, uma vez que a arrogância sempre seu apanágio. Gostei da imagem discreta ao fundo, retratando Oscar Wilde. Não gostei dos uniformes da banda.
Fischerspooner – Depois do amargo de boca, fui ver se batia um pé de dança. Um espectáculo com muito show off e um aparato que incluiu coreografias, mudança de guarda-roupa e explosões de papel. No entanto a prestação parecia assombrada pela presença de algum playback. Acabou em apoteose com “Emerge”, já no encore, tema que tinha sido falsamente ameaçado por Casey Spooner, uma vez que, segundo ele, não permitia a sua evolução como artista (encenação, portanto). Foi engraçado, apesar do faceta performance abafar a componente musical.

Vicious Five e Eagles of Death Metal – Devido a contratempos não cheguei a tempo de os ver, apesar de os ir ouvindo na rádio. Os primeiros pareceram-me menos convincentes que em disco e os segundos demasiado preocupados com o bem estar do público. O vocalista parecia alguém que vive confinado numa aldeia durante o ano todo e que ficou fascinado por um público tão numeroso. Josh Homme não veio.
Gang of Four – Uns dos percussores do movimento pós-punk apresentaram-se em palco em grande forma física e musical. Os ritmos fortes e as linhas de baixo (não tão enérgicas como em disco) são maestros, conduzindo as linhas rudes de guitarra e a prestação vocal de Jon King. Este último parecia frenético em palco, com poses pouco vulgares e uma genica a roçar a demência. Quem não os conhecia, poderia ter identificado os ensinamentos de bandas como os Franz Ferdinand ou os Radio 4 circa “Gotham!”. Por entre letras polémicas e abordagens políticas, desfizeram um micro-ondas e incitaram o público, que respondeu mais entusiasticamente a temas mais emblemáticos, como sejam “To Hell With Poverty” ou “Damaged Goods”.
Yeah Yeah Yeahs – Coadunando-se com a chuvada que se ia fazendo sentir, Karen O entrou de impermeável em palco ao som de “Cheated Hearts”. Em breve se desfez da cobertura e revelou-se uma super-mulher alternativa, com uniforme a condizer. Apesar dos temas do segundo álbum terem sido recebidos com mais louvor, mas foi a energia dos registos anteriores (destaque para “Miles Away” e “Y Control”, a encerrar) que suscitou reacções mais intensas no público (mosh e crowd surfing com fartura). Karen O é um animal de palco (aqueles trejeitos, gestos e uso do microfone já sua imagem de marca), apesar de pouco comunicativa (exclui-se a body language). Pecaram pela brevidade do concerto e pela fraca qualidade do som. Estranho foi ver o 4º elemento em pose autista durante grande parte do tempo.
Bloc Party – estes putos ingleses provaram porque têm uma grande legião de fãs, facto comprovado pelo número e densidade de pessoas a assistir. Abriram com um tema novo, que foi bem recebido, e em seguida abriram o desfile do álbum de estreia, para gáudio e delírio dos presentes (incluo-me). Seguros e comunicativos, conquistaram o público com o seu carisma (principalmente Kele e o baterista) e um punhado de boas canções, enérgicas, emocionais e políticas q. b.. Ritmos musculados e guitarras distorcidas em pleno domínio. No encore tocaram o belo “So Here We Are” e um fecho em grande com “Pioneers”. Conquistaram-me. Voltem!
We Are Scientists – O público dos BP abandona a frente do palco, o que me permite ver os WAS mais à frente. Não tinha grandes expectactivas em relação a eles, mas surpreenderam-me. Julgava que eram uma banda com um ou dois hits, mas revelaram-se mais que isso. O vocalista demonstrou mestria no domínio das seis cordas e a base rítmica garantia o apelo, quando não eram as melodias orelhudas. Entre temas conferenciavam e brincavam com as prestações anteriores (dor de cotovelo ou sarcasmo?). Dei o meu tempo por bem empregue.

Cat People – espanhóis escandalosamente derivativos dos Interpol. Derivativos, não, clonados. Até na indumentária! Ainda tentaram disfarçar com uma versão desenxabida de “I Wanna Be Adored”, mas não há pachorra.
Shout Out Louds – o recinto foi invadido por góticos e rockabillies, assumidos ou dissimulados, incluindo as grades junto ao palco e antes do concerto dos suecos. Roadies de si mesmos, entraram em palco com ar tímido e, sem mais rodeios, exaltaram os poucos conhecedores que assistiam ao concerto com “The Comeback”, uma autêntica pérola pop. E foi desta matéria que a prestação se recheou, mas com mais corpo e alma que no disco de estreia. Nota muito positiva, excepto para um grupo de espanhóis a quem pedi que falassem mais baixo, convencido estava eu que isso seria possível.
Maduros – Um erro de casting. É um colectivo com bons músicos (Alexandre Soares, Pedro Gonçalves, Jorge Coelho) que se juntaram para passarem uns bons bocados, mas, definitivamente, aqui não se aplica o cliché que reza que o todo é melhor que a soma das partes. Entendo agora porque o Zé Pedro não é o vocalista dos Xutos e Pontapés.
!!! - A presença deste colectivo pela segunda vez consecutiva jogou a favor deles. Foram muito badalados no ano anterior, actuando e contagiando no lusco fusco. Este ano foram catapultados para um cenário nocturno, bem apropriado ao ambiente de festa. Com muitos instrumentos em duplicado, injectaram-nos doses massivas de impulsos dançantes e irresistíveis, num ritual de esquizofrenia contagiante. Deixaram o público rendido e a chorar por mais.
The Cramps – Nunca fui muito apreciados dos Cramps, apesar de lhes reconhecer valor e mérito. Torrentes de rock’n’roll vertente psychobilly jorraram no palco, alimentado pela química entre Lux Interior e Poison Ivy, apelando ao abanar da anca. Divertido e cativante, mas só até certo ponto.
Bauhaus – O concerto da noite. Digam o que disserem (que se juntaram pelo dinheiro e prestígio), este mítico quarteto imprimiu uma aura majestosa ao palco e isso projectou-se na plateia. Estiveram em grande forma, dinâmicos, ágeis, em especial Daniel Ash, do qual não conseguia tirar os olhos. As canções com mais de 20 anos ganharam nova vida, e eu assisti a este renascer da Fênix, apesar do dilúvio. Perdoo-lhes os excessos teatrais (deve ter provocado orgasmos visuais a muito boa gente) e o excesso de versões. Com tanto repertório próprio, para quê cantar temas dos outros? Enfim…

Não assisti aos after-hours, pois os concertos esgotaram-me.
De destacar, pela positiva, a pontualidade dos concertos e as escolhas do cartaz. Escusado será dizer que o anfiteatro natural torna este cenário único.
De lamentar a chuva e a lama, o efeito super-diurético da Heineken, a falta de civismo dos portugueses (penso que é a imagem do país que temos) e ainda maior dos espanhóis (desliguem-lhes os altifalantes, principalmente se estiverem junto ao palco), a falta de wc’s e a fast food corporativista.
De uma forma geral, nunca faço balanços muito positivos dos festivais. São mais económicos, é certo, mas as misturas de públicos não resultam comigo. Se bem que em Paredes de Coura as diferenças atenuam-se ou não são tão evidentes.

quarta-feira, agosto 23, 2006

Olhó videoclip fresquinho!

 pelO Tipo 

A secção "Teleputo e Vídeotipo" foi actualizada com mais 2 videoclips:
- Outkast: Morris Brown
- The Vicious Five: Bad Mirror (este já cá devia estar)

sexta-feira, agosto 04, 2006

Lolapalooza Weekend

 pelO Puto 

Emission over and out.

Ideia descaradamente roubada à Extravaganza. Thanks!
Um exemplo a seguir pelos outros festivais.

Mazarin - We’re Already There (2005)

 pelO Puto 



Um dia com os Mazarin: experimentem ouvir as faixas do terceiro disco desta banda ao longo do dia e terão uma banda sonora com o seu quê de nostalgia e de tolice estival. O maestro Quentin Stolzfus sabe o que faz quando se rendeu, embora não por completo, ao formato canção.
Levantem-se ao som de “The New American Apathy”, com o seu krautrock reconvertido ao jeito dos Stereolab. Faz a perfeita transposição do sonho para a realidade. Em seguida despertem com o college rock de “For Energie Infinite” e tomem o pequeno almoço revigorante. A caminho do trabalho ou da praia deliciem-se com a melancolia romântica de “Another One Goes By”. A ajudar ao ritmo diário estão “At 12 to 6”, “Schroed(er)/inger” e “I’ll See You In The Evening”, com um misto de regra e irreverência, contaminando a pop com ambiências, camadas de som e algum ruído. Para o final do dia o shoegazing não contido e crescente de “I’m With You And The Constellations” serve de mote, como que sinal de libertação ou satisfação. A acompanhar o jantar está a balada acústica “Louise”, a recordar uns James em tempos inspirados. Para dançar à noite nada melhor que “Northeast Winter”, um tema bem balanceado e catchy que, juntamente com o instrumental “Kenyan Heat Wave”, garantem um óptimo serão acompanhado de uma bebida e de uma boa companhia. Terminem o dia com o hipnótico “We’re Already Here”, garantia de um sono descansado num universo encantador e assombrado.
Não tem que ser necessariamente nesta ordem, pois creio que este refrescante disco indie pop se consegue enquadrar em qualquer momento do quotidiano, seja em tempo laboral ou em férias. Não sei porquê, mas parece-me um disco de verão.
Sítio oficial dos Mazarin
Mazarin no MySpace
Amostras: Another One Goes By | I'm With You And The Constellations | We're Already There

terça-feira, agosto 01, 2006

Ó p'ra elas!

 pelO Puto 



Quem as viu e quem as vê...