Walking in Memphis

Os membros dos Stars, banda canadiana responsável por um dos mais bonitos duetos deste século e por um punhado de óptimas canções, ainda arranjam tempo para militarem noutros colectivos (caso dos Broken Social Scene), lançarem discos a solo e colaborarem em projectos paralelos. O vocalista e trompetista Torquil Campbell formou em tempos um duo com o amigo Chris Dumont, cujo resultado foram vários álbuns. O último, de seu nome "Here Comes A City", não engana (nem quer enganar) quanto às suas referências: os australianos The Go-Betweens. Um disco reverencial bem conseguido, recheado de gemas pop sofisticadas e com um instrumental encantador ("Reservoir"). Como amostra deixo o tema gratuito disponibilizado pela Arts & Crafts.

Memphis - I Want The Lights On After Dark

Esta semana a acariciar os ouvidos... do Puto

Alex Turner - Submarine OST

Anna Calvi - Anna Calvi

We Vs. Death - A Black House, A Coloured Home

Yuck - Yuck

É um mistério para mim

Como sempre. São músicas simples. Mas que me abatem. Sim. Mexem comigo. Seja que altura do ano for. E não era eu se não me deixasse levar por isso. Deixo aqui esse mesmo testemunho. O senhor é assim. E deixa-me sempre neste estado. Como sempre. São músicas simples. Mas que me abatem.

Não Cair é o mesmo que não amar.

E cá estou eu. Era inevitável. Por mais voltas que dê lá vou eu parar ao mesmo. E hoje é disso que se trata: De quando algo que é novo, mas ao mesmo tempo não o é. Sinto-me assim com a "Tomboy" do Panda Bear. É que este senhor consegue inovar mesmo quando não o faz. Sei que pode parecer esquisito. Mas a verdade é que está lá tudo que sempre esteve, mais aquele lado de inovação. Pronto. Não sei explicar melhor. Porque me sinto limitado. O Panda Bear é assim uma espécie de pária de uma sociedade de músicos modernos. Porque vive em Lisboa. Porque escolheu Portugal para ser a sua casa. E isso é engraçado e encontramos um espelho numa das novas faixas do novo disco: Benfica. Pois.

Mas deixo aqui uma das faixas do disco, a mesma que lhe dá nome.

Digam lá que isto não está delicioso?

Arte contemporânea

Já lá vão quase 6 anos desde que os britânicos Art Brut se estrearam em longa-duração, reclamando heranças dos The Fall e dos Wire. Em breve editarão o 4º álbum, de seu nome "Brilliant! Tragic!", onde, a julgar pela amostra gratuita disponibilizada através do seu site, a maturidade lima as arestas do seu som angular. O que não é necessariamente mau. Muito pelo contrário.

Art Brut - Unprofessional Wrestling

Esta semana a acariciar os ouvidos... do Puto

Lykke Li - Wounded Rhymes

Spectrals - A Spectrals Extended Play

Spokes - Everyone I Ever Met

Two Wounded Birds - Keep Dreaming Baby EP

Acabou. Foi bom. Mas acabou

Acho que toda a gente sabe do que falo. E não necessito estar aqui com muito palavreado. Acabaram. Porque ele decidiu que já bastava. Não sei se lhe devemos dar razão ou não. Mas que deixaram um legado maravilhoso, lá isso deixaram. E aqui está quase tudo o que é importante. São 3h. Escolham uma boa hora para ver isto. Chinelos no pé, um café bom, usem uns phones decentes e aproveitem. Porque este foi o último. LCD. Pronto.